segunda-feira, 27 de abril de 2015

ROMAGEM AO CEMITÉRIO (Caldas de S. Jorge)


Embora tenha sido cancelada a comemoração dos 40 Anos da Secção de Caldas de S. Jorge do Partido Socialista, ficou determinado que se manteria a singela homenagem aos militantes falecidos, consubstanciada numa visita às respectivas campas e elevação do pensamento à memória de cada um. Seguidamente, na Igreja, será celebrada uma Eucaristia em honra de todos eles e em sufrágio. Estas cerimónias serão na quarta-feira, dia 29 (depois de amanhã, portanto), iniciando-se a romagem às 19,00 horas e seguindo-se-lhe a Missa.
Apela-se a todos, com agradecimento antecipado, a presença nestes piedosos actos.
Serão lembrados:
ANTÓNIO Ferreira de OLIVEIRA
Joaquim FERNANDO MAGALHÃES Santos (Mèstrinho)
JOSÉ FRANCISCO DE SOUSA
JORGE CASTRO E SILVA
JOSÉ DA SILVA

sábado, 25 de abril de 2015

SE EU FOSSE...



Se eu fosse deputado e a direcção do GP me desse tempo de púlpito, em dia em que estivesse presente o que agora ainda se titula de primeiro-ministro, eu começaria assim:
Excelentíssimo Senhor Presidente do Conselho de Ministros e, desde logo, acrescentaria que o tratava assim, porque, além dos princípios ideológicos de que comunga, Vossa Excelência (por extenso) está velho, muito velho, bem mais velho do que a carcaça aparente dá a entender.
E, antes de entrar de frente no tema que estivesse em discussão e que me propusesse discutir, dir-lhe-ia que, sendo assim botina de elástico, revertia, assemelhando-se e mesmo confundindo-se, para o regime que era anti democrático, autoritário, arruaceiro, aviltante, bajulador, confiscador, controleiro, degradante, desonesto, desonroso, despótico, discriminador, ditatorial, espezinahdor, infamante, ignominioso, narcisista, opressor, patrulheiro, persecutório, policial, prepotente, proibicionista,  repressivo, retrógrado, servil, tirânico, totalitário, vexatório.
É bem preciso que todos os que não ganham borbotos  ao ouvir cantar o “Grândola Vila Morena” não se inibam  de classificar, em alta voz, este governo com os classificativos que pronunciam em voz pequena, por medo ou por “boa educação”.
Saberá Senhor Presidente do Conselho que é assim que o apoda a maioria do povo português, o mesmo povo a quem Vossa Excelência (por extenso), nestes quatro anos do resto roubou algum bem estar que tinha.
Apesar de tudo tem a legitimidade que lhe deu a democracia que, no mínimo possível vai respeitando, sem deixar de lhe causar urticária esse respeito mínimo.


José Pinto da Silva

sexta-feira, 17 de abril de 2015

PÁGINA WEB DA UNIÃO DE FREGUESIAS CALDAS / PIGEIROS



Não é muito amiúde que vou catar o que quer que seja no sítio web da Junta, mas um destes dias picou-me a curiosidade e lá fui no encalço do que pretendia. Não encontrei, pois procurava algo que me informasse se os trabalhos levados a cabo na ribeira ladeada pela Rua Rio Uima, de um lado e pelo dito, de outro, foram objecto de algum concurso público ou restrito, se se trata de obra lançada pela autarquia local (não está prevista em qualquer plano de actividades), se da responsabilidade da Câmara e, assim, se é empreitada autónoma, se fica a complementar outra qualquer iniciativa de que tenha sobejado verba. Parece tratar-se de vegetação espontânea. Já agora e a propósito, fica a questão para quem entenda por bem responder.
Nesse deambular “interNético” fui à História da freguesia e no capítulo “Fundação da Freguesia” divisei um erro que não faz sentido ser mantido sem correcção.
Escreveu-se lá, quase no fim do capítulo – coisa curiosa, aparece lá a foto da casa do ZÉ MOLEIRO, a que existia em 1954, ao tempo da grande cheia e que os técnicos municipais, depois de intensos trabalhos de campo(?), dela não tomaram ciência, mas tiveram a grande sageza de trocar a dita foto para se enganarem a si mesmos – escreveu-se, então lá que “o cemitério foi terminado e benzido em Outubro de 1982 …” , o que não é verdade.
Tem o erro ligeiro de um século, porque, em boa verdade, “ Em 1882 a Câmara concedeu um subsídio de 60000 (reis, deduzo)- Em Outubro do mesmo ano foi o cemitério benzido pelo vigário José Henriques da Silva – Em 1885 a Junta pediu e obteve árvores para plantar no cemitério – Mas plantou árvores demais e tiveram que ser mondadas por assombrarem e desfeiarem muito o cemitério – Em 1895 foi vedado um pedaço de terreno para o enterramento dos não católicos, no canto norte poente e comunicando para um campo do passal por uma porta de ferro – Em 1909 fez-se a primeira monda nas árvores – Em1911, por ordem do administrador, a Junta mandou demolir o muro do terreno dos não católicos – Em 1914 fez-se a segunda monda nas árvores, foi levada a esquadria, cimentou-se a entrada e um rego d’esgoto ao correr do muro – Em 1917 nova monda nas árvores e caiação das paredes – Em Janeiro de 1922 foi criado o cargo de coveiro e zelador do cemitério – Em 1934 foi feita uma tarima de pedra e ali assenta apoio dos caixões, durante a encomendação dos cadáveres – O cemitério tem quatro taboleiros separados por passeios com orlas de murta – No passeio do fundo ergueram cinco capelas: A começar do sul – a pertencnte à família do conde, com data de 1888; - a pertencente à Casa do Carvalhal, sem data; - a pertencente à família Santos, da Sé, com data de 1883; - a pertencente à família Oliveira, da Sé, com data de 1896; - a pertencente à Casa do Engenho com a data de 1899. No mesmo passeio, da parte sul, está um jazigo em forma de eirado, com 1 metro de altura e contendo sepulturas da família Gaio, de Casaldoído. E outros jazigos se fizeram em vários sítios do cemitério, a maior parte gradeados e entre os quais se destacam: o da Casa Oliveira, das Airas, com a data de 1923; o da Casa da Ribas, com a data de 1905; e o da família do Costeiro. O portão do cemitério tem a data de 1881 – há mais: o do Américo da Costa (1937) – o do Cruz (1937) – o do Bernardo (1937) .
Toda esta panóplia de informação está disponível e é oficial. Não havia, pois, necessidade de meter na página oficial erros informativos. Urge a corrigenda.


José Pinto da Silva

quinta-feira, 16 de abril de 2015

CANDIDATURA À CÂMARA



A Comissão Política da Feira do PS, apontou, não sei se após debate ou se por livre alvedrio de alguém preponderante na estrutura, um perfil de quem haverá de vir a ser o candidato do PS a presidente da Câmara nas eleições de 2017. Que a escolha definitiva haverá de ocorrer em 2016, quiçá no fim, a cerca de um ano da eleição.
O perfil, definindo algumas características pessoais, profissionais e políticas, mesmo que não revele nomes, nem mostre caras, permite adivinhar a quem se cola. Na circunstância foi mesmo expresso que o perfil divulgado era à medida de Margarida Gariso que, de resto, prestou declarações públicas a manifestar disponibilidade para o desafio e a sentir-se honrada, se a silhueta política, cultural, profissional e mesmo partidária, desenhada é a dela, ou com a dela parecida.
Sem juízo de valor quanto à escolha (se já está de facto apontada), parece-me boa medida, que sempre defendi, a indigitação de candidato com bastante antecedência, e mais quando se tratar de figura menos conhecida na política e no terreno do concelho, desde que o candidato(a), imediatamente a partir da indigitação passe a assumir-se verdadeiramente como tal e passe a aproveitar todas as oportunidades para deixar, aqui e mais além, uma dica sobre o que pensa para o desenvolvimento do concelho e para a melhoria do bem-estar das pessoas. Como soe dizer-se, o indigitado(a) tem de estar sempre onde houver um ajuntamento de mais do que três pessoas. Além das reuniões da Assembleia Municipal, sendo ou não dela membro, percorrer as freguesias e assistir a reuniões das Assembleias de Freguesia, donde poderá aquilatar de muitos dos problemas existentes em cada local. Conhecer associações de todo o naipe e informar-se das actividades e dificuldades inerentes. E colar a si grupos de apoiantes em cada freguesia.
Tudo isto para significar que a indigitação com prazo longo é (pode ser) muito útil. Partindo-se do princípio de que a indigitação seguiu os normativos democráticos e saiu de debate entre grupos e pessoas com legitimidade para decidir.
Como princípio, esta indigitação merece a minha concordância e apoio, pela metodologia, sem deixar de concordar com a pessoa cujo perfil foi riscado.


José Pinto da Silva

quarta-feira, 15 de abril de 2015

CANDIDATOS A PRESIDENTE DA REPÚBLICA



Perante o aparecimento de uma data de potenciais candidatos a candidatura à Presidência, ocorreu-me a lembrança de que o pode ser qualquer cidadão, português de origem, maior de 35 anos e que goze da plenitude dos direitos cívicos. Diz a lei, ao definir a nacionalidade originária, que a possuem (além dos de cá naturais, filhos de portugueses de raiz, cá residentes) “os indivíduos nascidos em território português, filhos de estrangeiros que aqui residam com título válido de autorização de residência há, pelo menos 6 ou 10 anos, consoante se trate de nacionais de países de língua oficial portuguesa, ou de outros países e desde que não se encontrem ao serviço do respectivo Estado, se declararem que querem ser portugueses.” E “os indivíduos nascidos em território português, quando não possuam outra nacionalidade.”
Mas não faz a lei qualquer alusão aos nomes desses indivíduos. O que quer dizer que, se esses cá nascidos tiverem sido registados com nomes usuais da terra dos progenitores, é bem possível que venhamos a ter em Portugal um Presidente da República a chamar-se Abdul Metrovitch, Iliachin Kovotzky, ou outras barbaridades que tais.
Não sei quem foi a cabeça tonta que permitiu que nacionais portugueses, por naturalidade ou por nacionalidade adquirida, fossem registados com nomes estrangeiros e, dada a versatilidade da imigração hodierna, temos por cá gente das origens mais arrevesadas. Fará algum sentido termos portugueses com nomes como William, Yanick, Jonathan e besteiras que tais (besteiras enquanto lesivas da nossa cultura)? Porque não impor uma relação de nomes atribuíveis a quem cá nasça e queira ter a nacionalidade portuguesa? E porque não impor a quem, por residência, queira obter a nacionalidade portuguesa, a adopção de um nome português, grafado em português?
Recordo o caso de uma cidadã, filha de pais portugueses, nascida em França, lá registada com o nome de Magali, mas que, vinda para Portugal e querendo adoptar a nacionalidade portuguesa, foi obrigada a registar-se como Marília. Continua a ser trata pelas pessoas como Magali, mas em qualquer cargo que queira assumir, sê-lo-á identificando-se com um nome português. E, no caso em questão, o nome nem chocaria muito. Mas imagine-se agora um tipo que se chamasse Mustafá Muhamad…! e fosse eleito presidente…!


José Pinto da Silva

segunda-feira, 13 de abril de 2015

JUSTIFICAÇÃO



40 ANOS DA SECÇÃO DO PS DE CALDAS DE S. JORGE

CANCELAMENTO DA COMEMORAÇÃO



Foi uma decisão ruim de tomar. Cancelar uma iniciativa de que se vinha a falar há meses. Havíamos marcado a data de 30 de Abril, mas, com mais de dois meses de antecedência, pedimos a diversas estruturas e personalidades do partido o exercício de influências no sentido de nos garantirem a presença de uma personalidade do topo da hierarquia, fixando-nos na figura do Presidente. Foi já em Abril que nos comunicou da sua impossibilidade. Pedimos depois que fosse exercida influência para que tivéssemos cá a anterior Presidente. Não houve qualquer resposta. E sabe-se que a presença de uma figura de topo tem efeito mobilizador. E dá outra dignidade e dimensão ao evento. Apesar de tudo isso, da não garantia de vinda de personalidade de mais relevo, havia a disposição de avançar, com consciência do risco de menos afluência.
Abordou-se estabelecimento para centro da reunião e acertaram-se as condições.
Foi já na segunda semana de Abril que nos informaram de que a reunião da Assembleia Municipal iria ser marcada para o mesmo dia e isso seria mais um motivo desmobilizador, pelo que haveria que se arranjar outra data, que teria que ser muito próxima. Abordamos o estabelecimento para a eventualidade de alterarmos a data para 2 ou 3 de Maio. Estava comprometido para essas datas. Abordamos outros na terra, e mesmo fora, e, ou estavam ocupados, ou não tinham espaço que bastasse. Chegou a pensar-se ignorar a Assembleia Municipal e manter a realização da comemoração. Que seria mau, que colidiria com concelhia e outras estruturas! Decidiu-se alterar a data. E foi o que se viu. Era demasiado tarde para tal indefinição e adiamento.
Face a tantas contrariedades e perante a reduzida mobilização, mau grado a divulgação feita pela rede e por emails, não valia a pena correr riscos. O melhor seria ir-se para o CANCELAMENTO do evento. E assim foi decidido. Fica aqui expresso o nosso pedido de desculpa aos que haviam aderido e tinham já confirmado.
Se, no próximo ano, mantiverem, o signatário e outros mais empenhados, estado de saúde compatível, será retomada a iniciativa. Talvez este fracasso instigue outros a serem mais prontos nas respostas e, espera-se, a situação política do país seja mais mobilizadora.
Vamos manter a recordação dos nossos militantes que, entretanto nos deixaram, mantendo a celebração da missa em seu sufrágio e bem assim a romagem às suas sepulturas. Isto no dia 29 de Abril, que é o dia da primeira reunião da Secção, conforme reza a Acta número UM.
Renovamos o nosso pedido de desculpa e apresentamos fervorosas saudações.

P´lo Secretariado

(José Pinto da Silva)


sábado, 4 de abril de 2015

 




40 ANOS DA SECÇÃO DE CALDAS DE S. JORGE DO PARTIDO SOCIALISTA


No dia 30 de Abril próximo completam-se 40 anos de vida ininterrupta da Secção do PS em Caldas de S. Jorge e o Secretariado em funções deliberou comemorar a efeméride, procurando dar à celebração a toada mais visível, envidando todos os esforços no sentido de associar ao evento figuras de elevado posicionamento no partido (dirigentes nacionais – ao nível mais elevado possível - , deputados, etc.) mas também antigos dirigentes (ex. presidentes da distrital de Aveiro desde 1974, presidentes da concelhia da Feira), além de todos quantos, em Caldas de S. Jorge, pertenceram aos órgãos sociais da Secção e todos os que foram eleitos em listas do PS para as Assembleias de Freguesia. Claro que o convite (haveremos de apresentar um impresso/convite que se espalhará e que será divulgado pelas vias electrónicas) fica desde já dirigido a todos quantos estão ainda inscritos como militantes (com ou sem quotas em dia) e alargado a todos os que alguma vez chegaram a estar inscritos nas listagens de militantes.
Não esqueceremos de, dentro do programa (ainda em elaboração nos seus detalhes) elevarmos os nossos pensamentos e mesmo palavras a homenagear todos os que tendo sido parte do PS local, dirigentes concelhios e distritais, nos deixaram entretanto, com destaque natural e instintivo para os que foram dirigentes locais.
A concentração, que esperamos venha a ser muito numerosa, ocorrerá no dia 30 de Abril por ser quinta feira, véspera de feriado e início de fim de semana alongado, embora a fundação da Secção, conforme reza a primeira Acta, tenha sido a 29. Assim, pensamos incluir no programa a celebração, no dia 29 – hora a marcar – de uma Eucaristia em sufrágio de todos os falecidos e que foram dirigentes e militantes do PS em Caldas de S. Jorge.
A todos, os de cá e aos das secções, de todas, do concelho de Santa Maria da Feira, pedimos que registem o dia 30 de Abril nas respectivas agendas. Faremos um jantar, simples, singelo, para ser económico, porque naquele dia interessam as pessoas e a evocação de um pedaço da história do partido socialista em Caldas de S. Jorge e a sua influência espalhada ao redor.


O Secretariado

sexta-feira, 3 de abril de 2015

EXCRESCÊNCIAS BUROCRÁTICAS


 Ó Pá, mas isso só pode ser uma excrescência burocrática inventada e endereçada a destino marcado…! Desabafo de executivo local de freguesia integrante do mesmo concelho, como reacção ao lamento de um munícipe que se queixava por ter pedido autorização para reforçar um muro antigo, muito frágil e que, se não em ruptura eminente, exibe umas rachadelas que auguram risco de desabamento, breve ou mais distante. Lamentação acrescida por o terem convocado aos serviços para lhe comunicar que … carecia de um projecto e subsequente licenciamento, com os inerentes custos do projecto e das licenças. O resultado é que o muro vai ficar mesmo assim, dispensado de uma pinturazita que sempre aconteceria e dava um ar mais garrido ao sítio. 

E continua o executivo: Ainda ontem um tipo da minha freguesia nos veio colocar um caso muito parecido e nós (executivo) dissemos-lhe que andasse com o trabalho p’ra frente e não desse mais trela a ninguém. Que o executivo da freguesia assumiria a responsabilidade por esta simplificação burocrática.

Mas será mesmo assim? Olha que ouvi contar que, noutra terra, o presidente do executivo queria assumir a feitura de um muro, desde que o dono do terreno cedesse o espaço bastante para construir um passeio. Que estava tudo acertado entre ambas as partes (dono e executivo), que até tinham escrito um papel a marcar o acordo, mas que a Câmara achou que não poderia ser nada, que se haveria de cumprir a lei, isto é, que o dono teria que requerer a construção (e não o executivo), fundamentado com um projecto. Claro que não aconteceu muro nenhum, nem passeio coisa nenhuma.

Estamos na mesma, disse o executivo interlocutor. Isso é mais uma excrescência burocrática endereçada a destino marcado. Se calhar é mesmo isso. Neste caso burocracia que, além de só complicar, também atrasa e prejudica. A rua e a comunidade. É o que temos…!


José Pinto da Silva