POPULAÇÃO MUNDIAL
A população da
terra precisou de muitos, muitos e muitos milhares de anos, desde o
aparecimento do homem e até ao início do século XIX, para chegar aos mil
milhões de pessoas. Depois e espantosamente, em apenas cem anos, duplicou a
população para dois mil milhões, na década de 20 do século XX. Depois, em 50
anos, voltou a duplicar para 4 mil milhões, na década de 70 do século passado.
Actualmente estamos quase a atingir os 8 mil milhões. Por dia a população do
planeta aumento um quarto de milhão de seres humanos. Cada ano a população
mundial aumenta o equivalente à população da Alemanha. As previsões da OMS
apontam para a existência de 9 mil milhões de pessoas antes de 2050.
O autor destas
considerações diz que a proposta da OMS para controlar este crescimento
exponencial foi a de mandar distribuir preservativos massivamente na África e
na Ásia, ao que se opôs a Igreja a ameaçar com o cometimento de pecados e
avança que a África ficou com mais um problema ambiental de fazer desaparecer
milhões e milhões de preservativos não usados. Diz ainda a mesma personagem
que, para sobreviver, a espécie humana não deveria exceder os 4 mil milhões,
isto é, menos de metade da população actual.
Outra
personagem, bióloga de formação, disse ser natural que uma espécie se extinga
simplesmente como resultado do sobrepovoamento do seu ambiente. Imaginou uma
colónia de algas de superfície que viveu numa lagoa de floresta, desfrutando do
perfeito equilíbrio dos nutrientes da lagoa. Numa situação de perda de
controlo, passaram a reproduzir-se tanto, ao ponto de cobrirem toda a superfície
da lagoa, tapando o sol e, assim, impedindo o crescimento dos nutrientes na
lagoa. Tendo sugado tudo o que era possível do seu ambiente, as algas morreram
rapidamente e desapareceram. Um destino semelhante pode muito bem aguardar a
humanidade. Muito mais cedo e mais depressa do que se imagina.
Colhido do
livro INFERNO, de Dan Brown, sendo os declarantes duas das personagens do
escrito.
E fazendo
exercício comparativo, as células cancerígenas quando se instalam no corpo
humano, a sua função não é a sua reprodução acelerada para abafarem as células
sãs? E levam à morte do órgão em que se instalam e, não havendo tratamento de
choque para as neutralizar, levam à morte de todo o organismo.
Não será este
fenómeno do crescimento exponencial da população motivo que faça pensar
governantes, a nível planetário, Igrejas, a católica e as outras, de todas as
confissões, cientistas e toda a gente que é autora e será vítima do que vier a
ocorrer.
José Pinto da Silva