22 DE NOVEMBRO DE 2012
Sabes, Mãe, se houvesse carreira para o Céu, e houvesse algum motorista que lhe soubesse o caminho, teríamos, todos nós, os teus filhos, os teus netos e iriam também os bisnetos, alugado uma camioneta de passageiros e, saídos com antecedência, teríamos ido ter contigo, levaríamos um bolo grande e bonito e claro as 3 velas a fazer capicua (1 0 1) para que depois de um cheirinho de espumante as apagasses num culminar da cantoria dos parabéns. Como imaginarás, a grande festa teria sido, contigo presente, antes da partida, para festejar os 100, mas, por desígnios superiores e que não não controlámos e muito menos
desejávamos, saíste uns meses antes do (nosso) tempo.
Não estaremos hoje fisicamente contigo, mas tu está connosco. Bem sabes tão bem como sentes.
Recebe um abraço do tamanho do mundo. Estou a escrever sozinho, mas tenho a certeza de que todos,
todos os que te choraram em 8 de Janeiro de 2012 estão comigo nesse grande abraço.