domingo, 14 de abril de 2013


COMO SE FOSSE ACTA

Tentar contar o que ocorreu, mesmo só ouvindo declarações, duas ou três, de participantes numa reunião que tinha como Ponto a tentativa de se indigitar ou mesmo nomear um cabeça de lista à União de Freguesias S. Jorge/Pigeiros em lista do PS. Estiveram presentes mais participantes do que era costume (não me foi dito quantas nem quem). Não fui a essa reunião por razões que invoquei e escrevi num papel que terá sido lido.
Havia um candidato assumido que, há muito tempo terá escrito uma carta à Coordenadora da Secção do PS de Caldas de S. Jorge, com conhecimento ao presidente da Concelhia da Feira.
Nessa reunião esteve também presente, por ter sido expressamente convidado, e ali reiterou a sua disponibilidade, que só manteria se, de forma clara a secção o apoiasse. Trata-se de militante do PS, inscrito noutra secção que não a de Caldas de S. Jorge e, sendo natural de Caldas de S. Jorge (ocorreu que foi aparado por parteira em Duas Igrejas, mas registado em Caldas de S. Jorge, como acontece quando se nasce numa maternidade hospitalar). Foi cá baptizado, cá frequentou a catequese, cá frequentou a escola primária e cá viveu até ao casamento, altura em que foi morar para Pigeiros, onde ainda reside, fazendo, entretanto toda a sua vida de ócio, em Caldas de S. Jorge, onde moram os pais e os irmãos. Todos. Mesmo residindo em Pigeiros, foi atleta oficial do Caldas de S. Jorge S. C. e, deixada a prática, foi durante 8 ou 10 anos presidente da Direcção do Clube. Este o curriculum.
Na reunião outro militante do PS, este residente em Caldas de S. Jorge, disse que estaria disponível para o mesmo cargo. Ora, havendo dois candidatos, perguntou a coordenadora, e agiu bem, se este candidato estava pronto para se submeter a uma eleição interna para escolha entre os dois. Que não, o que, implicitamente, significou abandono da candidatura.
Terá ficado entendido que a Coordenadora convocaria uma reunião do Secretariado da Secção para tomar uma posição definitiva e homologar, ou não, o único candidato em campo. Nesse caso, e desde que não tenha qualquer impossibilidade de ordem física, estarei presente e, sem qualquer preconceito, defenderei a candidatura, contrariando o que até agora pensava, e na votação que obrigatoriamente haverá, exercerei o voto.
Mas a questão que me leva a este escrito é que foi lá dito que, se porventura o candidato disponível, em vez de ser quem é (referir que me é próximo), fosse outro qualquer, a residir em Pigeiros, que EU “espernearia” e seria contra. Direi que, se fosse alguém de Pigeiros que não fosse cá conhecido, que não tivesse qualquer vivência com as gentes de S. Jorge, era bem capaz de, pelo menos, procurar alguém que, residindo por cá, pudesse ter alguma proximidade com Pigeiros para cativar alguns votos lá. Porque … ao contrário de outros, eu, agora e como sempre, gostarei sobretudo que o PS, em Caldas de S. Jorge, obtenha o melhor resultado possível e, ao melhor, chegue à vitória. Ganhámos duas vezes. Em ambos os casos, ou não fiz parte da lista ou entrei no final, trabalhei como um desalmado e senti das maiores alegrias que a política me deu algum dia. É por isso que me bato. Sempre e principalmente.

José Pinto da Silva          

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