O
edifício é desenvolvido num piso destinado à função de estabelecimento de
restauração e bebidas.
Com
uma área global razoável (inclui
esplanada coberta) , será dividido em duas áreas distintas que correspondem
a dois níveis diferentes: o espaço interior onde se localizam todos os espaços
funcionais do equipamento e ainda o espaço coberto exterior que funciona como
prolongamento da zona social.
Directamente
relacionado com a entrada e com um pé direito nunca inferior a 3,00
metros , encontra-se a área da recepção, balcão de atendimento, instalações
sanitárias e circulação. Em espaço perfeitamente delimitado, e com acesso directo e independente do exterior
localizam-se todas as áreas de serviço, nomeadamente balneários/vestiários,
copa e despensas. O programa fica completo com a zona social.
Trata-se de uma
solução que pretende usufruir do mais amplo espaço dentro do contexto
existente. Ou seja, pelo facto do estabelecimento se desenvolver no sentido longitudinal
bem como pelo tipo de ocupação e conceito, optou-se por uma solução do tipo
“open space”, com a sua extremidade nascente a funcionar como “bolsa” de estar
e de lazer (esplanada coberta) e de fácil fruição. Neste projecto existiu
também o cuidado de prever uma solução arquitectónica que funcione e atribua
aos utilizadores sensação de desafogo visual e comodidade. Para isso,
prevêem-se o balcão central e um jogo de tectos e iluminação que, de certa
forma, em conjunto com os materiais e cores a utilizar conferirão ao espaço uma
maior amplitude. É uma solução que procura tirar partido das transparências de
forma a permitir a leitura de todo o espaço natural envolvente.
(Alvíssaras para quem se lembrar onde apareceu esta riqueza de prosa. Não pelo
português, mas pela comparação com o acontecido)