sexta-feira, 23 de agosto de 2013

POPULAÇÃO MUNDIAL

A população da terra precisou de muitos, muitos e muitos milhares de anos, desde o aparecimento do homem e até ao início do século XIX, para chegar aos mil milhões de pessoas. Depois e espantosamente, em apenas cem anos, duplicou a população para dois mil milhões, na década de 20 do século XX. Depois, em 50 anos, voltou a duplicar para 4 mil milhões, na década de 70 do século passado. Actualmente estamos quase a atingir os 8 mil milhões. Por dia a população do planeta aumento um quarto de milhão de seres humanos. Cada ano a população mundial aumenta o equivalente à população da Alemanha. As previsões da OMS apontam para a existência de 9 mil milhões de pessoas antes de 2050.
O autor destas considerações diz que a proposta da OMS para controlar este crescimento exponencial foi a de mandar distribuir preservativos massivamente na África e na Ásia, ao que se opôs a Igreja a ameaçar com o cometimento de pecados e avança que a África ficou com mais um problema ambiental de fazer desaparecer milhões e milhões de preservativos não usados. Diz ainda a mesma personagem que, para sobreviver, a espécie humana não deveria exceder os 4 mil milhões, isto é, menos de metade da população actual.
Outra personagem, bióloga de formação, disse ser natural que uma espécie se extinga simplesmente como resultado do sobrepovoamento do seu ambiente. Imaginou uma colónia de algas de superfície que viveu numa lagoa de floresta, desfrutando do perfeito equilíbrio dos nutrientes da lagoa. Numa situação de perda de controlo, passaram a reproduzir-se tanto, ao ponto de cobrirem toda a superfície da lagoa, tapando o sol e, assim, impedindo o crescimento dos nutrientes na lagoa. Tendo sugado tudo o que era possível do seu ambiente, as algas morreram rapidamente e desapareceram. Um destino semelhante pode muito bem aguardar a humanidade. Muito mais cedo e mais depressa do que se imagina.
Colhido do livro INFERNO, de Dan Brown, sendo os declarantes duas das personagens do escrito.

E fazendo exercício comparativo, as células cancerígenas quando se instalam no corpo humano, a sua função não é a sua reprodução acelerada para abafarem as células sãs? E levam à morte do órgão em que se instalam e, não havendo tratamento de choque para as neutralizar, levam à morte de todo o organismo.

Não será este fenómeno do crescimento exponencial da população motivo que faça pensar governantes, a nível planetário, Igrejas, a católica e as outras, de todas as confissões, cientistas e toda a gente que é autora e será vítima do que vier a ocorrer.


José Pinto da Silva 
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