sexta-feira, 29 de abril de 2016

ACERVO BIBLIOGRÁFICO / DOCUMENTAL DO ABADE DE PIGEIROS



Como não poderia deixar de ser, dou por bom o relato do(a) repórter do TF na cobertura das reuniões do Executivo Municipal. E, assim sendo, ao ler o registo inserto na edição de 25 de Abril, senti-me banzado com a exposição de desconhecimento (ou ignorância?) por banda do titular do pelouro da cultura da edilidade. Em boa verdade, ou não se interessou pelo caso, ou deixou-se desinformar por algum dos que têm verdadeiramente culpa no cartório.
Eu informei-me do processo desde as primeiras fases e, agora, fui colher ciência a partir de quem esteve no processo desde ainda antes do embrião. Logo que se admitiu a hipótese de doação do espólio, com o fim im e explícito de o salvaguardar e de o pôr a expelir cultura, mesmo para o pelouro municipal que parece esquecer-se que aqueles documentos contêm saberes que admiram o mundo cultural, no dizer dos melhores do mundo naquela área. E ele era o melhor dos melhores, dizem os agora melhores.
Agora, a partir do eterno, está o doador a ver tudo alterado, tudo deturpado por quem assumiu receber, guardar, preservar e dar a conhecer todo o acervo, o bibliográfico e o, quiçá mais importante e mais merecedor de atenção, o documental. A Câmara da Feira deliberou aceitar a doação e aceitou que a “Biblioteca Especial” composta pelos livros mais valiosos ficaria na Biblioteca Municipal em sala específica (caixa forte) e que a restante biblioteca (livros, revistas, jornais, apontamentos, objectos musicais, discos) ficariam em sala ou salas próprias (….) no pólo de Pigeiros, note-se isto, “depois de estar a casa pronta”. Palavras e frases retiradas do Testamento, claro.
Diz agora o titular do pelouro, que se não informou de nada, que nenhuma responsabilidade cabe à Câmara Municipal, mau grado saber, primeiro, que a decisão de se construir o edifício foi estribada na necessidade de acomodar o espólio, de contrário ninguém pensaria construir o Centro Cívico, de cujo nome, escolhido claramente pelo povo de Pigeiros, a Câmara e a Junta de Freguesia não gostam. Logo, a construção aconteceu porque havia a imposição de guardar o espólio. Que teria de ter TODA A PRIORIDADE.
Mas, que grande esquisitice!, a Câmara comparticipou (1/3) o terreno, a Câmara tomou a decisão, a Câmara fez o projecto, a Câmara fez o Caderno de Encargos, a câmara promoveu o Concurso Público (em nome da Junta por conjuntural conveniência) a Câmara fiscalizou a execução, a Câmara elaborou o projecto de financiamento pelo Adritem e atribuiu verba municipal ao edifício, mas … “descarta qualquer responsabilidade”. Não pode a Câmara alijar a carga, só porque o peso das incompetências carrega no lombo!
Quem projectou sabia qual a utilização fulcral da obra. Tinha que ir ver, com detalhe, o espaço a dedicar e, sabendo o que é uma biblioteca / centro documental, teria que deixar espaço para estudo, para consulta em condições de espaço e de silêncio para o efeito. Depois deve ter estudado o terreno (o problema do nível freático que sobe e dá cabo dos chãos). Logo, se agora não cabe, a única solução será procurar ideias criativas para que passe a caber. Que se foram alterando os seus fins…! Por quem? Cederam espaços a associações! Que associações? O Posto de Enfermagem? Os serviços da Junta de Freguesia? Sejamos sérios. Intelectualmente sérios. As associações podem exercer lá, no Auditório, algumas actividades, mas não têm lá a sede.
Conhece o detentor do pelouro da cultura a memória descritiva do projecto de financiamento? Se não, leia-o porque poderá ser posto em crise, se ao Centro Cívico Feliciano Martins Pereira for retirada a sua função primordial. Nem a Fiel Depositária, nem o Testamenteiro aceitarão tal despautério, se bem informados
Poderei dizer ao Senhor Vereador que a primeirissima coisa que tem que mandar ver é a vedação, porque estive há dias no auditório a assistir a um espectáculo e foi-me recomendado que me não sentasse do lado esquerdo, porque se viesse um aguaceiro, teria de abrir o guarda-chuva. Olhei para o tecto e nota-se bem que mete água. Direi mais que, com algumas adaptações, que a Câmara terá necessariamente que assumir, o espólio poderá lá caber, bastando que se tire de lá a Junta de Freguesia, que tem local próprio e se tire de lá o Posto de Enfermagem que, caberá na sede anterior. A Câmara não se poderá eximir à responsabilidade de proporcionar espaço para atendimento, para consulta de documentos e livros, e para estudo. Adaptem que para isso é que tem lá os técnicos. Já pensaram que, para uma boa parte dos livros, umas prateleiras fechadas e fixadas na parede sul do auditório, sem prejudicar os fins deste, poderiam acomodar algumas centenas de livros? E até poderia deixar livre algum espaço, pequeno, para acomodar alguns objectos de uso pessoal do doador e que a fiel Depositária, sobrinha do Pe. Domingos, tem pejo em jogar fora e que poderiam saber a pequeno museu.
E o Senhor Vereador deu mais uma prova de que não fez os TPC. Na antiga sede da Junta não cabe lá o espólio por falta de espaço, porque não tem os sanitários que a lei impõe e porque lá chove como cá fora. Arranjem! Não permitam que os restos mortais do Senhor Padre Domingos se revolvam na tumba, ele que, ao tomar conhecimento de que deixava o caso do espólio resolvido (pensava ele!) partiu na sua paz.

José Pinto da Silva

quinta-feira, 21 de abril de 2016

NOVOS ALOJAMENTOS


           Não. Não se vai contar com os alojamentos que haverão de ser criados pelo projectado e aprovado hotel. Sabe-se que serão 25 quartos. Disponíveis quando estiverem ao dispor. Mas, por nele falar, levanta-se a curiosidade de ouvir ou ler qual virá a ser o nome por que virá a ser conhecido. De certeza que esse nome está decidido e, quem sabe, estará já escrito nas peças do projecto. Será Hotel das Termas? Este nome poderia ter justificação pelo que se lerá mais abaixo. Hotel Morte do Dragão? Alusão ao S. Jorge.
Ainda a respeito do mesmo aluda-se ao que vem plasmado na Acta da Reunião da Assembleia de Freguesia da União Caldas de S. Jorge / Pigeiros, de 28 de Setembro de 2015. A uma pergunta de um eleito sobre a situação do hotel e dos seus acessos, disse o presidente da Junta: “que o projecto está aprovado, vai ser feita candidatura ao PRODER, existem garantias por parte do proprietário, inclusive já foi contratado um gestor para dar início ao projecto, em relação aos acessos, estes serão feitos pelas Termas” (sic). Copiadas as palavras e a pontuação adoptadas pelo redactor. E estas informações merecem um comentário.
São as Termas que vão fazer os acessos, o mesmo que dizer que se responsabilizarão pela compra e demolição da Fabruima e da casa contígua e construirá o acesso. Como, ao que parece as Termas só têm gerado prejuízos nos últimos anos, será uma forma sub-reptícia de a Câmara entrar com os custos das acessibilidades. Ou será para ser feito um requerimento de financiamento a qualquer instituto e ser mais conveniente que seja em nome das Termas? Ou será mesmo para que esta obra não venha a aumentar o endividamento da Câmara? Não parece que esse dado tenha constado do caderno de encargos da cedência do terreno. Cedido e um euro o m2, mais a compra, demolição e estruturação do espaço criado. Muito dinheiro. Ficamos a saber que o PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural poderá vir a financiar o hotel, inclusive já terá sido contratado um gestor para tratar das influências necessárias. Ficamos a imaginar qual a relação que se possa estabelecer entre um Hotel (de 4 estrelas, de luxo, portanto) e qualquer espécie de Desenvolvimento Rural. E a Câmara, ou as Termas em sua substituição, recorrerão também ao mesmo instituto para que o projecto (que ainda se não conhece) do acesso seja também financiado?
Afinal o que se queria evidenciar com esta nota era a criação outros alojamentos de classificação “HOSTEL” quer no edifício da antiga Estação dos Correios, quer na Casa da Bica, no extremo sul da rua António H. Ribeiro. É o que se vai dizendo e as obras em curso em ambos os edifícios sugerem isso mesmo. E será de acreditar que estes dois casos irão requerer ao mesmo instituto agrícola idêntico financiamento. A curiosidade está ainda no facto de todos os projectos a serem eventualmente financiados pelo Desenvolvimento Rural se situarem na Zona mais Urbana da Freguesia de Caldas de S. Jorge. Como estão outros projectos que foram também assim financiados.
Óbvio que nada há contra a ajuda ao investimento, tratando-se de investimentos elegíveis, úteis e potenciadores de criação de valor e algum emprego. Podia, era recorrer a qualquer outro instituto mais voltado para o turismo e menos para a agricultura.


José Pinto da Silva 

terça-feira, 12 de abril de 2016

PLANO DE ACTIVIDADES PARA O EXERCÍCIO DE 2016


(Junta da União de Freguesias S. Jorge / Pigeiros)

Logo na primeira página, no ponto 1-Sinalização de Trânsito e de Orientação, é dito, como se vê na imagem abaixo, que se vai dar continuidade à sinalização de orientação com indicações específicas dos equipamentos de Turismo: Unidades Hoteleiras, Escolas ....
Primeiro seria curioso saber-se a partir de quando é que ESCOLAS são Unidades de Turismo; Depois e tendo procurado por todos os lados não divisámos qualquer indicação orientadora da direcção da PENSÃO SÃO JORGE (está a fazer 42 anos) de actividade ininterrupta, nem do HOSTEL ANGELLUS. Será que para ser unidade hoteleira tem que ter mesmo a designação de HOTEL?









segunda-feira, 11 de abril de 2016

GUARDA DO ESPÓLIO BIBLIO / DOCUMENTAL



O Senhor Padre Domingos Azevedo Moreira, Abade de Pigeiros durante 50 anos, ilustre sabedor em muitas fileiras do saber, mas sobretudo na Linguística, Onomástica, Toponímia e Hidronímia, sendo considerado dos melhores do mundo pelos que foram e pelos que são dos melhores do mundo naqueles ramos de saberes. Deixou obra e deixou milhares de obras, tendo alimentado o sonho de deixar todo o acervo bibliográfico e documental a quem pudesse garantir a sua preservação, a sua divulgação e a sua disponibilização a quantos se interessassem pelos conteúdos.
Propôs doar tudo à Câmara Municipal, doação testamentada e com algumas condições. Poucas, afinal. E a Câmara deliberou aceitar a doação nas condições testamentadas. E tal foi a sua satisfação, a de adivinhar garantida a preservação do seu património biblio / documental que, gerando uma pacificação interior, permitiu que partisse no dia imediato à assinatura do testamento.
Transcrevem-se duas condições da doação, plasmadas no documento: a) a Biblioteca Especial (cujo critério de selecção será feito pelo meu testamenteiro) contém os exemplares mais valiosos. Quero que sejam instalados em caixa-forte em condições de conservação adequadas, a cargo da Câmara Municipal; b) a restante biblioteca (livros, revistas, jornais, apontamentos, objectos musicais, discos, etc.) será alojada em sala (ou salas) própria(s), com o nome do doador na porta da(s) sala(s) – nome ……, Abade de Pigeiros. Será instalada no pólo de Pigeiros, depois de estar a casa pronta (em Pigeiros). O espólio será acessível ao Declarante e aos seus dois sobrinhos (Maria de Fátima …. e marido) em cuja casa vivo. Falecendo um e outros, cessa o direito de fruição.
Fica claramente implícito que haveria de ser construída uma “casa” nova, com sala ou salas, onde ficasse alojado o espólio. E assim ficou por todos entendido. Foi projectado e edificado um Centro Cívico, com salas para receber todo o acervo e em condições de visita, consulta, estudo e dinamização. E que incluiria um anfiteatro para usos diversos Quem se responsabilizou por mandar riscar o projecto foi a Câmara Municipal. O projectista, de certeza, terá ido ver a dimensão da documentação a acomodar, terá estudado as condições impostas para acomodação, terá considerado que uma biblioteca exige espaço de consulta, de leitura, de estudo (as condições de acústica foram por certo tidas em conta) e terá dimensionado bem a área a disponibilizar para se satisfazer o desiderato. A Câmara nunca entregaria a elaboração do projecto a alguém que não fosse bem competente.
O Caderno de Encargos foi estudado e elaborado pela Câmara e terá, de forma bem clara, como é de tom, determinado com detalhe as condições de execução de todas as artes, desde os caboucos ao telhado. Foi a Câmara que lançou o Concurso Público, ainda que em nome da Junta de Freguesia, porque estava em vista um financiamento de algum vulto a requerer junto de Instituto afecto ao Desenvolvimento Rural. E conviria que o financiamento fosse em nome da Junta. A obra foi executada e, desde a primeira pàzada do desaterro, foi acompanhada e fiscalizada pelos técnicos da Câmara que se certificavam do bom cumprimento das normas de execução e conferiam os autos de medição para emissão de factura. A Junta é que passava o cheque para solvência de cada factura.
 Executadas todas as fases e sempre com gente competente a tratar de cada fase, onde esteja, no sossego da sua paz, o Senhor Pe. Domingos estará muito frustrado pela falta de respeito pela sua memória e pela deturpação da sua vontade expressa de boca e de escrita. A sua parte física estará a revolver-se na tumba, também movida pelo espírito desgostoso. É que se tem visto que na casa feita para o aconchego da sua obra ocuparam algumas salas e agora dizem que o espólio não cabe. Pois se não cabe, que façam, para já, sair de lá quem e o que entrou para lá indevidamente. Que o edifício, alegam, gera muita humidade, por causa do nível freático. Que peçam responsabilidade a quem projectou a quem executou e, com certeza, a quem fiscalizou e, em última instância a quem a todos tutelava. Que a luminosidade é inadequada para o fim em vista. Pois que se responsabilizem os mesmos e que se rasguem novas janelas, ou se fechem algumas outras até se conseguir a iluminação capaz para o fim. O projectista sabia, ou deveria saber, ao que se destinavam as salas. E sabiam todos que não era para sede de Junta, nem para Centro de Enfermagem, como todos sabiam que o financiamento requerido o foi para um edifício, também para albergue de um valioso espólio biblio / documental, a utilização, de resto, mais importante. Não sendo cumprido o fim, o financiamento continuaria legal e não seria posto em crise? As autoridades o dirão. Porque irão ser perguntadas a respeito.
E que intervenção poderão (deverão) ter os sobrinhos ainda fiéis depositários de todo o acervo? Não podem (não devem) deixar-se influenciar por quem, com o maior despudor, está a atentar contra a vontade e disposição do doador.
Havendo qualquer intervenção no edifício, a decência impõe que haja, seria elogiável, e muito agradaria aos ainda fiéis depositários, se fosse feito um pequeno quarto que recebesse, ao jeito de minúsculo museu, diversos objectos pessoais do doador, que, sabe-se, estão guardados e não geraram coragem de os abandonar. 

José Pinto da Silva


sábado, 9 de abril de 2016

APOIO DOMICILIÁRIO A ACAMADOS


Foi exactamente no dia de hoje. Estava na sossegada leitura do jornal, depois do habitual café, no Café, e vi entrar duas senhoras de bata branca que se sentaram numa fugaz conversa com pessoa que estava em mesa ao lado da minha. Saíram bem rápido e, como as não conhecia, a curiosidade levou-me a perguntar à vizinha de mesa quem eram as forasteiras. Se eu as não conhecia! Uma é minha sobrinha e ambas são cuidadoras ao serviço do Centro Social PADRE OSÓRIO, de Pigeiros e vêm cá a S. Jorge diariamente porque prestam cuidados assistenciais a diversas pessoas de cá, nomeadamente cuidados de higiene e, em muitos casos, de alimentação. Mas então, avancei eu, não temos cá um Centro que presta os mesmos serviços e tem, de resto bem melhores condições. Pelo menos no que a instalações diz respeito.

Lá isso é verdade. Só que o Centro de cá presta também esses serviços, mas .... aos fins de semana NÃO, enquanto que a Padre Osório dá apoio 365 dias por ano. E depois..., ao que se consta, alguns doentes são mais ou menos riscado da "clientela" normal, porque ou são difíceis no trato, ou são muito pesados, pelo que ... sopra-se a pena que vá poisar noutro.

Fiquei intrigado, porque efectivamente não fazia a mínima ideia de que tal se passava. Há bastante 
tempo sabia-se que o Centro de Dia fechava aos fins de semana e no tempo de férias, o que era absolutamente anómalo e injusto. Agora sabe-se que não fecha para férias e quanto a prestação de apoio aos fins de semana, por sequência de razão, fechará. E o apoio ao domicílio para alimentação? Também fecha?

Não vou parar nisso. O que não deixa de merecer encómios é o trabalho da Instituição de Pigeiros que tem a certeza de que, aos fins de semana, os acamados têm naturalmente as mesmas reacções fisiológicas, de estômago e de intestino. Ainda bem!

José Pinto da Silva

domingo, 3 de abril de 2016

INSPECÇÃO À ACTIVIDADE DA JUNTA DE FREGUESIA

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Exmo. Senhor
Secretário de Estado,
Em 2014, os agentes da Autoridade Tributária fizeram uma, dizem que demorada, inspecção à actividade da Junta de freguesia, relativa à actividade nos mandatos anteriores às eleições de 2013 (agora há União da freguesia com a contígua Pigeiros). Os eleitos da Ass. de Freguesia têm reiteradamente pedido o relatório dessa inspecção e o presidente diz sempre que ainda o não recebeu. Eu próprio escrevi à Direcção Distrital de Finanças de Aveiro a pedir informação e foi-me dito que "o contribuinte tinha direito ao sigilo fiscal" . Ora uma Junta de Freguesia tem NIF mas os contribuintes são os fregueses. Acho eu. Peço a intervenção de V. Exa. no sentido de que o Relatório da inspecção seja tornado público.
Os melhores cumprimentos

José Marques Pinto da Silva
Caldas de S. Jorge

O texto acima foi enviado por e-mail, no dia de hoje, 3 de Abril, ao Senhor Secretário das Autarquias Locais a pedir a intervenção no sentido de que possamos saber o resultado da Inspecção que efectivamente foi levada a efeito.
Faz pouco sentido haver o tal sigilo fiscal para uma Junta de Freguesia, sendo que a passagem para o público do resultado devia ser uma obrigação dos próprios inspeccionados, porque, para o bem e para o mal, agiram em representação do povo da sua circunscrição. Oxalá que o Senhor Secretário de Estado dê bom encaminhamento a este apelo.

José Pinto da Silva

Romance CORRUPÇÃO, de FLÁVIO CAPULETO (Apresentação)


           





              Há umas semanas li o livro em título. Gostei bastante da história, do enredo e muito do tema desenvolvido. Certa forma de corrupção praticada em muitos locais e com conivência de diversas entidades e muitos agentes públicos. Pouco depois de o ter lido, num texto que escrevi e que foi publicado no "Terras da Feira" citei algumas frases que apareciam no livro e, embora tenha, no texto, referido donde tinha tirado as citações e referindo o autor, não deixei de, em mensagem particular, comunicar ao autor esse facto.
             Face a tal contacto, o autor do livro manifestou vontade de que houvesse uma sessão de apresentação do romance cá em Caldas de S. Jorge e, pior que isso, instou-me a que me dispusesse a ser eu o apresentador.
             Coloquei algumas dificuldades, uma das quais a de que deveria convidar outro apresentador que, pelo nome, pudesse atrair assistência para a sessão e potenciais compradores do livro. Por outro lado haveria que eleger um local para essa apresentação.
             Por sugestão de pessoa amiga, abordei a Senhora D. Elsa Costa, dirigente do Rancho BRISA DOURADA que, muito gentilmente me colocou a sala Sede da instituição à disposição, para o dia 30 de ABRIL, Sábado, uma vez que não tinham, nem previam, qualquer utilização nesse dia.
            Assim, dada esta informação, quero confirmar o convite feito pela Editora, como se vê acima, e insto os meus amigos e conhecidos a comparecerem no evento anunciado.
            Confirmo que que o livro contém uma história bem engendrada, cativante, de leitura fácil e que prende o leitor desde a primeira à última página. Envolve ainda uma intensa história de amor entre dois personagens importantes do romance.
           Procurarei, nas palavras que irei pronunciar, não desvirtuar o interesse que o livro tem. Então aceitem o meu convite.

José Pinto da Silva