segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
SINECURAS
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
A ESTAÇÃO DOS CORREIOS
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
A ESTAÇÃO DOS CORREIOS
É voz corrente que a Estação dos Correios de Caldas de S. Jorge, mais dia, menos dia, vai fechar. Eu fico aterrado e envergonhado se tal vier a acontecer e recordo que, pelos finais dos anos 70 inícios dos 80, houve ameaça de que o fecho poderia acontecer. Nessa altura a Junta de Freguesia, a Assembleia de Freguesia e a Câmara Municipal emitiram comunicados fortes a protestar contra semelhante eventualidade e eu próprio fui credenciado para ir a Lisboa entregar em mãos esses documentos de protesto. O responsável que me recebeu (na altura na Rua de S. José) ficou muito intrigado com os documentos apresentados e, porque a preparação do encerramento era ainda um segredo interno, quis-me “obrigar” a revelar quem tinha informado a população e a autarquia. Claro que não revelei, mas o que foi certo foi que a então Chefe da Estação levou com um processo disciplinar, por se suspeitar que tenha sido ela a revelar. O processo acabou arquivado, por falta de provas.
Essa Chefe da Estação, que tanto se interessava pela Estação, pelo seu crescimento e, naturalmente, pelo não encerramento ou mesmo diminuição de horários e prestação de serviços, deve estar voltar-se na tumba de espanto pela inércia de hoje, sobretudo das autoridades autárquicas.
Claro que não acredito que a Junta de Freguesia não saiba da real situação com os pormenores que não chegam ao geral da população e a ela caberia divulgar da forma mais aberta e pública possível, até para que a população e as empresas reforçassem o pedido de serviços, como de resto foi feito há 30 anos.
Vou reportar um episódio que é verdadeiro e confirmável. Foi em 2010, não recordo o mês. O Director Geral dos CTT da região Norte, estacionado no Porto, pediu ao Chefe da Estação então ao serviço, que procurasse o Senhor Presidente da Junta e com ele agendasse um encontro, em Caldas de S. Jorge. O Chefe da Estação, não sei se o procurou ou se cruzou com ele por acaso, tentou incumbir-se da missão e pediu que fosse marcado um encontro com o Senhor Director do Norte. Como resposta teve, e vou citar de memória: “O Presidente da Junta de Freguesia de Caldas de S. Jorge está na sede às segundas, quartas e sextas, das 18,00 às 19,00, e atende quem aparecer”.
Comentários para quê e, sobretudo, para quem?
Já agora e só para esclarecer, quem revelou (a mim) que, nos anos 70/80, havia a ameaça de fecharem a Estação, foi, de facto, a Sra. D. Graciete Santos
José Pinto da Silva
sábado, 12 de fevereiro de 2011
ANOTAÇÕES Comentadas
Portagens nas SCUT
Como noutros casos, passou a adoptar-se o princípio de quem usa paga. Dizem alguns, e não deixam de ter razão, que não é justo que um cidadão que nunca viu uma auto-estrada e nem em sonho imagina ter automóvel, ter de suportar os custos de quantos se espraiam tranquilos a guiar as suas máquinas.
Não se tem ouvido comentar nem recordar quem é que, ao tempo, engendrou o princípio SCUT e, por todos os meios, publicitou a ideia. É mesmo conhecido como o “pai” das SCUT e defendeu que seria a única solução para se executar o programa da rede viária. Essa paternidade coube a João Cravinho e, com tanta veemência, defendia o princípio que não apareceram argumentos a contrariar. Se calhar foi pela falta de contraditório que os empresários que ficaram concessionários conseguiram fazer contratos leoninos em que nunca haveria hipótese de saírem a perder. Estranha-se, eu pelo menos estranho, que o pai da ideia, agora sentado em cadeira larga e fofa no BERD, não apareça a confirmar a defesa da ideia, ou a atacar os governantes, classe a que pertenceu, de terem deixado vingar a corrupção na elaboração dos contratos, dos quais alguns são do seu tempo enquanto governante. Ou se sopra a pena para outra cabeça, ou se esconde e, como qualquer poltrão, à vista do inimigo, “ataca” debaixo da ponte.
Na imprensa grande, como na local, têm saído notícias sobre a situação periclitante, financeiramente falando, da Obra do Frei Gil, de que uma das três casas, é no Ribeiro (Lobão) aqui mesmo à nossa vista. Mas alguns dados das notícias deixaram-me de boca à banda. Dizia-se (JN) que a organização dá apoio a 100 jovens e, veja-se, que tem 90 colaboradores. A notícia não especificava se se tratava de colaboradores efectivos e permanentes, mas, da leitura, logo se infere que sim. E que há outras colaborações especializadas, neste caso e naturalmente, intermitente. Mas… quase um funcionário por utente, forçosamente que se andam a estorvar uns aos outros.
Dizem as notícias que os apoios do Instituto da Segurança Social, 460,00 EUROS por utente e por mês, dão só para metade dos gastos. Imagine-se que, dizem as notícias, que cada jovem fica à Casa, por 825,00 EUROS por mês. E eu pergunto: Como poderá viver aí 80 por cento da população, quando um jovem, acolhido, logo, bem tratado, mas na singeleza de acolhido, custa mais do que o salário médio nacional. E como poderá a segurança social aguentar-se quando dá, a cada jovem acolhido na Casa Frei Gil o salário mínimo nacional? Algo via mal neste reino, que não é o da Dinamarca. Eu diria que o que deve faltar por ali é Fiscalização, como falta no RSI (ainda hoje se noticiava que dois energúmenos, montados em Mercedes e Audis de alta cilindrada, recebiam o RSI. Vigaristas eles e quem os não fiscaliza). Fiscalizados, de certeza que sobraria para pagar abono de família a alguns a quem cortaram injustamente.
Vinha nas notícias que, num Politécnico de Leiria (não colhi o nome, mas é capaz de haver lá só um), a partir de inquérito feito, 28,5% dos alunos sexualmente activos “têm relações sob efeito de álcool e droga. Uma boa percentagem deles e delas têm relações sexuais com parceiros ocasionais (como se chamava antigamente a estas gentes?) e uma grande parte não toma precauções contra gravidez.
Que se poderá dizer, perante tudo isto? Que sociedade estamos nós a desenvolver? Parece que estamos muito mais preocupados com o fumar nas praias e praças públicas.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
NOTAS COMENTADAS
Códigos Postais
Por certo que a generalidade das pessoas de Caldas de S. Jorge não tem conhecimento do Código Postal de cada rua (os últimos três algarismos – 4505-…) código que foi introduzido depois da atribuição de nomes a todas as ruas. Nos casos de Arcozelo e Azevedo, praticamente todas as ruas têm o código igual e que corresponde ao que foi atribuído ao lugar: 685 para Azevedo e 684 para Arcozelo. Já nos outros lugares, sobretudo no da Sé, há diversas alterações, relativamente ao que vínhamos usando.
A Junta de Freguesia tem esses elementos todos (colhi-os lá) e acho anormal que não tenha feito a respectiva divulgação, até porque quem vai tirar o Cartão de Cidadão é confrontado com as discrepâncias. Por sinal e para efeito de comparação, acedi aos mesmos códigos na página da Internet dos CTT e os dados coincidem com os facultados pela Junta de Freguesia.
Espera-se que a Junta aproveite esta lembrança para informar os habitantes deste facto, fazendo uma listagem por lugares e com os nomes das ruas ordenados por ordem alfabética e a faça afixar nos locais de estilo.
Mas o que quase faz revoltar é que o Ordem dos Médicos tem-se manifestado contra a abertura de novos cursos de medicina e até de Escolas Médicas. Mas … eles defendem a sua corporação. Pior, bem pior foram as declarações do Presidente da ANEM – Associação Nacional de Estudantes de Medicina em que, também ele (e representará o ponto de vista de toda a Associação) a declarar-se contra o aumento de vagas para ensino médico e abertura de novos cursos e declara lutar CONTRA o regresso dos 1.300 alunos que actualmente estudam no estrangeiro. Diz ele que Portugal tem médicos em número suficiente e em breve o SNS deixará de ter capacidade de absorver todos os profissionais. Olha o medo dele…!
Deviam colocar esta cabeça a resolver JÁ o problema de falta de médicos.
José Pinto da Silva