terça-feira, 2 de maio de 2017

O TOURO SOFRE?



De acordo com os estudos científicos mais recentes sobre o toiro bravo, sabemos que este tem reações hormonais únicas no reino animal (que lhe permitem anestesiar-se quase imediatamente). Sabemos, por exemplo, que este tem um hipotálamo (parte do cérebro que sintetiza as neurohormonas encarregues, nomeadamente, da regulação das funções de stress ou de defesa), 20% superior ao de todos os outros bovinos, e que, por isso, tem uma capacidade superior de segregação de beta-endorfinas (hormona e anestesiaste natural encarregada de bloquear os receptores da dor) o que faz com que o toiro perante a colocação de uma bandarilha redobre as suas investidas em vez de fugir, que é a reação natural de qualquer animal à dor. O toiro é selecionado tendo em conta a sua combatividade, sendo um animal que tem evoluído, ao longo dos séculos, estando fisiologicamente adaptado para a lide.