domingo, 27 de novembro de 2016

MILHEIRÓS DE POIARES vs CONCELHO DA FEIRA


          Vem de longe a luta de uma forte percentagem do povo de Milheirós por que seja concedida a esta freguesia a possibilidade de se desligar da Feira-Concelho, para se juntar ao concelho de S. João da Madeira. E as razões invocadas são absolutamente lógicas e, deixem-me dizer, plausíveis. É para S. João que vai trabalhar a mão-de-obra disponível por conta de outrem e a actividade económica é desenvolvida em e entre S. João da Madeira. Acresce a contiguidade territorial e a natural proximidade para tratar de tudo o que se relacione com a ligação Câmara/ Junta. Tanto para os elementos autárquicos, quanto para os munícipes.
Para que alguma dúvida fosse esbatida, foi promovida e levada a efeito uma consulta popular, com voto em urna, ao jeito de Referendo e o resultado parece ser rejeitado só por quem defenda a metodologia salazarista / salazarenta em que os ausentes, os abstencionistas, contem para o ‘SIM’ ou ‘NÃO’, consoante o que sirva aos que não toleram perder, cegos pela verdade, como os mochos que vêem menos bem se houver luz. Quanto mais luz e clareza mais cegos ficam. Quanto mais evidência, mais ódio à verdade, mais ódio à determinação expressa.
E, para dar mais côr à nuance política, apita-se que serão os socialistas concelhios a promover a “cisão”, como até vai sendo insinuado que só os Milheiroenses socialistas, e de modo geral os mais de esquerda, é que preconizam a inclusão da sua freguesia no concelho de S. João da Madeira.
A Câmara da Feira, em declarações que só podem estar eivadas de hipocrisia, diz que o território do actual concelho é indivisível, fazendo lembrar tempos idos em que se dizia "O Ultramar não se discute.... defende-se", ignorando-se, de todo, o interesse e o bem estar das populações e sacrificando a vida de muitos obrigados a ir defender o interesse dos grandes interessados. Que não os seus, não os do povo de que emanavam e muito menos os do povo dominado
Todos se lembram de que a Troyka, com intenções economicistas, mas que não economizaram coisa nenhuma, fez escrever no memorando de entendimento, que deveria diminuir significativamente o número de Freguesias e de Municípios. Os Municípios "deram manguito" à Troyka para o que a eles dizia respeito, mas foram lestos a aglutinar freguesias, na grossíssima maioria dos casos, CONTRA A VONTADE das respectivas populações. E isso foi notório em inúmeras freguesias do concelho da Feira. Mesmo assim, e CONTRARIANDO as vontades manifestas e manifestadas pelas populações, a Assembleia Municipal da Feira, rastejando até aos pés dos suseranos de então, anulou as freguesias que entendeu (fez desaparecer 10) e viu-se o que chamarei de cobardia de o presidente da Junta de Caldas de S. Jorge, que recebera um mandato de desacordo da sua (devia ser dele também) Assembleia de Freguesia com qualquer junção, ter votado a favor da junção com Pigeiros. Fez-se dono e senhor do que ele trata como se fosse horta sua. E continua tratando.
Caberá aqui lembrar a alguns desses cegados pela claridade, a forma como foi engendrada, escrita e aprovada a Lei 22/2012, atribuída a um tal que sonhava ser Mouzinho da Silveira, o grande reformador do século XIX, mas não conseguiu passar do nível do chão das “Relvas”, que até confundiu licença com licenciatura. Na circunstância, “Relvas” misturadas com toda a laia de joio. E do bem ruim.
Quem foi consultado? Foram dadas instruções às Câmaras Municipais para que agregassem, que diminuíssem e às Assembleias Municipais que ratificassem. E que debate? Que hipótese às freguesias para recusarem a junção (aniquilação)? E que audição às que, em sede de Assembleia de Freguesia manifestaram desacordo? Gostaria de imaginar a eventualidade de uma hipotética proposta de junção da Freguesia de Paços de Brandão com Moselos ou Rio Meão! O que diriam as populações e mesmo os que aprovaram aniquilação de outras. E, agora, porque não são capazes de se solidarizarem com as que foram aglutinadas contra a sua vontade e são tratadas como lugarejos das e pelas agregadoras?

Face a tal, que AUTORIDADE, moral ou política, tem agora o poder municipal para se armar em defensor da "integridade" territorial do concelho? Pois que, contra ventos e contra os paralisantes gestores "feirantes", os Milheiroenses lutem pela sua libertação de uma tutela que lhes é prejudicial. Que se cumpram as manifestações de vontades. E muitas vontades despertas hão-de fazer com que muitas freguesias agregadas se venham a desagregar. 
José Pinto da Silva

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

SAÚDE E BEM ESTAR

É um programa desenvolvido pelo Município a que as Juntas de Freguesia aderem, ou não, em função dos meios que têm e que ficam disponíveis para o funcionamento do programa. Para as sessões de ginástica, a Junta de Freguesia não é tida nem achada, porque as sessões têm lugar nas instalações do Centro Paroquial. Entendo que sejam cedidas pro bono. 
Faz parte do programa a ida, uma vez por semana, à piscina de Fiães. De Caldas de S. Jorge não tem havido grande adesão, mas também acontece que a Junta não proporciona meio de transporte. As poucas pessoas que decidem ir terão, ou que usar viatura própria, ou aceitar boleia de alguém que vá e tenha espaço.
Logo, em relação à Junta de Caldas de S. Jorge, o programa serve SÓ para encher a boca e, depois, encher papel e cartazes com mais meia dúzia de linhas.
Não era suposto que a Junta disponibilizaria transporte, como fazem outras freguesias?

Nota - Texto publicado previamente no FB

José Pinto da Silva

ESGOTO A CÉU ABERTO


Por mero acaso encontrei-me com pessoas do Ribeiro, de Lobão, em local público onde houve que ir e ouvi o lamento de que, a partir do SOLAR, da Casa do Frei Gil, escorriam efluentes de fossa e desciam pela rua abaixo, soltando cheiro insuportável. O que se supõe é que a fossa não consegue absorver os efluentes e carece de ser despejada. Acredita-se sem custo que a Instituição não tenha meios para pagar a vazador de fossas, pelo que haverá de ser a Junta de Freguesia a assumir esse encargo, para salvaguarda do bem-estar da população e também dos utentes do SOLAR.
Não imagino, porque me não foi reportado, se o assunto chegou já ao conhecimento do Executivo, pelo que esta nota seja o alerta, ou mais um alerta.

(Nota - Inserido previamente no FB)

José Pinto da Silva

EXTENSÃO DE SAÚDE DE CALDAS DE S.JORGE


Quando foi determinado que a Sede da Junta de Freguesia seria transferida para o edifício que foi "A Escola de Cima - " -fiquei com pena por uma questão de saudosismo - terá ficado decidido que os Serviços do Posto Médico seriam transferidos para o piso de cima.
É caso para dizer que tem levado feitio, tanto tempo se passou desde que o espaço está disponível. Claro que a transferência implicava determinadas obras de adaptação, mas não se esperava era que fossem obras ao nível do "Convento de Mafra". Claro que, como é jeito deste executivo autárquico, nunca foi o povo informado sobre que obras (deve haver um esquisso riscado que poderia ter sido divulgado, mas no quintal manda só o feitor), como poderiam sair informações sobre quais as entidades que interviriam no processo ( além da Junta, a Câmara - que é bem capaz de suportar os custos -, a ARS Norte) e quais as potenciais dificuldades no andamento do caso.
Helás! Fonte próxima do processo e geralmente bem informada disse-me de viva voz que era bem capaz de não demorar agora muito mais tempo. Significa que as obras devem estar praticamente prontas.
PODEREMOS AGORA CONHECER O ESQUISSO E SABER COMO FICARÃO DISTRIBUÍDOS OS SERVIÇOS?
(Nota - Trecho previamente inserido no FB)

José Pinto da Silva

VEÍCULO MOVIDO A ÁGUA...!?

 SE ACREDITO NA CIÊNCIA E NA INVESTIGAÇÃO, NÃO ACREDITO NOS COBRADORES DE IMPOSTOS.
Como irão os governos passar sem os impostos do combustível tradicional? Preparemo-nos para um imposto sobre o oxigénio que respiramos.
É anunciado pela Honda e chega ao mercado ainda em 2016 !!!!
Será? E a Máfia e os "Gang's" do petróleo, deixarão comercializar tais tesouros para o ambiente?
Depois de muita especulação ao longo das últimas décadas, a montadora japonesa Honda anunciou no Salão de Tóquio o primeiro veículo comercial movido exclusivamente por água. O processo de hidrólise, quebra do H2O em Hidrogénio e Oxigénio, é conhecido por sua libertação de energia, porém até hoje a energia necessária para que a quebra ocorresse acabava inviabilizando a proposta. Com o avanço das técnicas de campos magnéticos, os engenheiros afirmam ter conseguido reaproveitar a energia da quebra para que provoque a continuidade do processo, assim, ele se retro-alimenta enquanto liberTa o excesso para a movimentação do veículo. Equipado com motor de 80 cv, e graças ao peso de apenas 700 Kg o veículo alcança velocidade máxima de 140 Km/h, aceleração de 0 a 100 Km/h em 8.9 seg, e tem autonomia de 300 Km com 50 litros de água.
O lançamento abre espaço para uma nova geração de veículos não poluentes, considerados superiores aos eléctricos por não possuírem baterias cuja produção e descarte gera importante impacto ambiental. O Honda WSX tem espaço para duas pessoas e chega ao mercado japonês no último trimestre de 2016 por 800 mil Yens (aproximadamente 7 mil dólares) e no mercado global ao longo de 2017. Ainda sem preço anunciado para o Brasil, estima-se que o valor fique em torno de R$ 40.000,00.
(Nota: Tema recebido via e-mail e passado no FB depois de alguma adaptação)
José Pinto da Silva

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

AMA DEU ALBERGARIA NO DEBATE DO ORÇAMENTO DO ESTADO


Parece que o deputado de S. João de Ver é mesmo o porta-voz do PSD para assuntos da Educação. Há uns meses ouvi-o in loco, no hemiciclo, e, na altura, exteriorizei o que pareceu da intervenção. Claro que não nasceu para aquela função e até estou em crer que haveria algum outro tema em que se saísse melhor. De educação, mesmo, parece que, mesmo sem grande entoação, só saberá defender os colégios particulares.

Ouvi-o hoje outra vez, agora via imagens de TV, a atirar bitaites sobre o orçamento, concretamente no que ao Ministério da Educação dizia respeito. A conclusão imediata é que debitou uma série de bojardas indiciadoras de que não não tinha lido nem uma folha do documento em discussão, soltando algo que teria ouvido de um outro qualquer, todos no pressuposto de que o ministro das Finanças tinha feito como eles: não tinha feito os trabalhos de casa.

O resultado foi que ficou arrasado pelos números e, como foi absolutamente grosseiro ao referir-se a deputados de outras bancadas e a pessoas ai não presentes, ouviu, e teve que engolir, o trato de "salazarento", trato que, na circunstância e no momento, caiu como luva feita por medida. Eu era bem capaz de usar termo mais contundente.

Quem sabe se preparará melhor no futuro quando e se vier a ser incumbido de voltar a falar do tema e dê uma passada por casa da D. Glória de Matos pois ela ensina, e bem, a arte de bem usar o instrumento da voz.

Já agora uma pequena nota para me referir a outro deputado, da mesma bancada e que falou depois sobre o tema "Saúde". Esse, no seu alto saber da língua disse que um outro deputado "INTERVIU". Acho que ele queria dizer INTERVEIO, mas isso aprende-se primeiro e na primária. O mesmo, se ouvi bem, disse a propósito do seu tema que "a procissão ainda vai no ar". É caso para dizer que a apanhou mal. Defeito dele.

José Pinto da Silva  

MILHEIRÓS DE POIARES vs CONCELHO DA FEIRA



Vem de longe a luta de uma forte percentagem do povo de Milheirós por que seja concedida a esta freguesia a possibilidade de se desligar da Feira-Concelho, para se juntar ao concelho de S. João da Madeira. E as razões invocadas são absolutamente lógicas e, deixem-me dizer, plausíveis. É para S. João que vai trabalhar a mão de obra disponível por conta d'outrem e a actividade económica é desenvolvida em e entre S. João da Madeira. Acresce a contiguidade territorial e a natural proximidade para tratar de tudo o que se relacione com a ligação Câmara/ Junta. Tanto para os elementos autárquicos, quanto os munícipes.
A Câmara da Feira, em declarações que só podem ser eivadas de hipocrisia, diz que o território do actual concelho é indivisível, fazendo lembrar tempos idos em que se dizia "Ultramar não se discute.... defende-se", ignorando-se, de todo, o interesse e o bem estar das populações.
Todos se lembram de que a Troyka determinou que deveria diminuir significativamente o número de freguesias e de Municípios. Os Municípios "deram manguito" à Troyka para o que a eles dizia respeito, mas foram lestos a aglutinar freguesias, na grossíssima maioria dos casos, CONTRA A VONTADE dos povos das freguesias. E isso foi notório com inúmeras freguesias do concelho da Feira. Mesmo a assim e CONTRARIANDO as vontades manifestas e manifestadas das populações, a Assembleia Municipal da Feira, rastejando até aos pés dos suseranos de então, anulou as freguesias que entendeu e viu-se o que chamarei de COBARDIA de o presidente da Junta de Caldas de S. Jorge, que recebera um mandato de desacordo da Assembleia de Freguesia com qualquer junção, ter votado A FAVOR da junção com Pigeiros. 
Face a tal, que AUTORIDADE, moral ou política, tem agora o poder municipal para se armar em defensor da "integridade" territorial do concelho.
Pois que, contra ventos e contra os paralisantes gestores "feirantes" os Milheiroenses lutem pela sua libertação de uma tutela que lhes é prejudicial.

José Pinto da Silva