terça-feira, 3 de janeiro de 2017

RUA DOMINGOS O. SANTOS

Ao passar na rua em título, a rua mais circulada da freguesia, seja por viaturas seja por peões, vi que andavam a podar as árvores (im)plantadas em ambos os passeios da rua. A primeira nota é que reparei que, neste caso caso, dentro do que posso entender, podaram as árvores, sendo previsível que não sairão deformadas ou formadas noutra coisa que não árvores. E a ideia saltou logo para a "poda" que fizeram às tílias do arraial. Repare, quem passe naquele espaço público, na boa parte das tílias que quase só exibem o caule/tronco. Há mesmo quem insinue que uma que outra poderá mesmo vir a secar. Depois se verá.

Ao regressar e passando na mesmo rua, porque tive que parar por imposição de tráfego, reparei com olhar mais cuidado para as árvores, elas enquanto tal, para o respectivo porte e para o local de (im)plantação. A rua, pela sua largura, não suportaria passeios mais largos. Facto. Mesmo assim, nos próprios passeios foram colocadas árvores que, em desenvolvimento normal, engrossam os caules e estendem raizames influentes. O que se vê então? Em ambos os passeios não poderá circular uma cadeira de rodas, um carrinho de bebé - suprema ironia, não poder circular um carrinho de bebé em frente à fábrica que as produz -, não passa uma pessoa com uma guarda-chuva aberto (mesmo que se trate das elegantes sombrinhas que abrigam só a cabeça e, nalguns locais, mesmo uma pessoa terá que pôr de perfil para ultrapassar o obstáculo.

Assim sendo, as cadeiras de rodas, os carrinhos de bebé, os abrigados em dia de chuva para passarem terão que utilizar o espaço das faixas de rodagem, com os riscos inerentes, até por se trtar da rua mais movimentada da freguesia.

Não se vislumbra outra solução para esta situação que não seja a abater aquelas árvores e, para esconder a nudez com que ficará a rua, ali plantar arbustos de porte bem pequeno e que ocupe um mínimo naco dos passeios. E nos locais onde não dê para nada, ficar sem nada.

Esta medida será imperativa, porque se está a saquear um direito primário das pessoas e que é o de poder circular livremente, empurrando, ou não, equipamento de transporte de doentes ou de crianças, ou defendendo-se da chuva com o guarda-chuva.

Interrogo-me se as autoridades têm andado tão distraídas quanto eu desde há tanto tempo. A via é municipal, pelo que se espera que a Câmara Municipal atente a isto.

José Pinto da Silva    
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