quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Comissão Politica da Feira do PS

Concelhia da Feira do PS

Foi traçado no chão a linha de partida e logo apareceram os que entenderam estar mais bem posicionados para
escutar o tiro de partida para a meta que é ser presidente da concelhia do PS feirense. Se dois deles são já conhecidos, por terem já exercido o cargo que querem disputar de novo, surge um terceiro que quer ombrear com os experientes e, pelo menos, dar luta.
Eu quase diria que qualquer dos candidatos estará bem, sendo que o actual elenco pouco, quase diria nada, fez para além de, desde o primeiro dia de actividade começar a pensar na preparação da candidatura do Presidente da Concelhia a Presidente da Câmara. Disse-o ao tempo, e nada me impede de reiterar, que Alcides Branco, desde que se inscreveu no partido, fez o percurso que o teria que levar à candidatura à Câmara, repetindo o que fez com declarado fracasso em 2001, como independente, qualidade em que tentou ser candidato pelo PS já nesse ano. Reconheça-se que, em 2009, teve um resultado melhor do que eu tinha perspectivado, consequência também da conjuntura. Desta vez o PS estava no poder, tinha ganho as legislativas e adivinhava-se um bom resultado autárquico global. Isto para calar certa euforia, porque se teve mais votos do que Strecht Monteiro e mais do que Costa Amorim, sendo que a candidatura de Costa Amorim foi a mais prejudicada pela conjuntura política.
Eu gostaria que todos os candidatos, quem quer que sejam, declarassem que não vão começar a trabalhar para uma possível candidatura à Câmara, nem para um posicionamento para candidaturas a deputado, em antecipadas previsíveis, ou mesmo para as regulares. Marcar posições.
Eu gostaria que a comissão política a eleger fizesse política. Analisasse, comentasse e tomasse posições públicas sobre acontecimentos sobre ocorrências e decisões a nível autárquico e a nível nacional. Que dirá a Comissão Política sobre a proposta de alguns deputados do PS de tornar públicas as declarações de rendimentos brutos de todos os contribuintes? Sabendo-se que pelo menos um deputado por Aveiro subscreveu tal proposta, não justificaria uma tomada de posição JÁ? Que diz o nosso deputado Vítor Fontes? Pessoalmente passei um e-mail para o Afonso Candal e qualifiquei a proposta como SACANICE FISCAL.
Uma Comissão Política terá que ser para fazer política. Eu votarei no que melhor der a entender que vai fazer isso.
José Pinto da Silva
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