quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Plano de Actividades 2010

Plano de Actividades

Continuando alguma análise do atrasado (e carecido de informação) Plano de Actividades para 2010 da Junta
deFreguesia.Antes de encerrar o tema VIAS DE COMUNICAÇÃO, bastas vezes me interrogo porque é que se não pensa no arranjo da Calçada do Herdeiro. É capaz de ser o último exemplo de calçada à portuguesa, para além de ser um meio de ligação mais encurtado entre S. Jorge e Lobão. E aquele pedaço junto ao rio, se não for reparado (empedrado) acaba por desaparecer. Não se trata de nenhuma fixação minha, nem tenho por ali qualquer terreno. Acho que é património colectivo.
Tomemos o item EQUIPAMENTOS e a subdivisão Calvário. É esperado (pela Junta) concluir esta obra em 2010, mas, para além da não dotação de verba (pelo menos às claras) no orçamento, não é constado que estejam amainadas as relações com o proprietário do terreno. Nem se ouviu que vá haver alguma diligência judicial que solucione o litígio. Ou será que houve passos no melhor sentido? Informações é que a freguesia escusa de esperar.
Do arranjo da envolvente da Ilha, incluindo eventual nova barragem, quer o projecto, quer a execução caberão à Câmara e ouviu-se que a Câmara não terá a barragem nos seus intuitos próximos. Há também quem diga que, se não for reforçada, poderá ruir. Tem-se comentado o caso do QUIOSQUE, mas nenhuma informação há sobre o novo local, nem que tipo de estabelecimento, nem se poderá ser integrado noutro negócio. E o projecto será feito por quem riscou os sanitários? Continua a falta de informações à freguesia.
O Centro Escolar está há muito planeado. Assisti à apresentação da Carta Educativa (era tutela a Dra. Conceição Ferreira), há cerca de 8 anos. O projecto haverá de ser feito pela Câmara e por certo que ficará condicionado ao tipo de terreno que venha a ser disponibilizado. Diz-se à boca menor que se movem certos interesses, pelo que só uma informação institucional e credível, a que temos direito, fará dissipar boatos e bocas. E que também haverá por aí muito boa gente que tudo fará para atrasar, ou mesmo anular o Centro Escolar apesar de que, sendo posto a funcionar, integrará todas as valências escolares públicas (ensino, prolongamento –ATL- e bem estar alimentar e lúdico – refeitório e ginásio.).
Na acção social, bom seria que a Junta iniciasse a criação de uma base de dados que referenciasse as pessoas que carecem realmente de apoio social e, dentre esses, os que recebem já o apoio cedido por organismos oficiais – Estado e Câmara. É dito que, globalmente, 15% dos subsídios de RSI são fraude, são roubo. A Junta de Freguesia não deveria ser um foco detector de fraudes, no caso de haver por cá alguma? Pena também que o Orçamento não indique ab initio qual o montante a atribuir a cada associação e a cada comissão organizadora de eventos previsíveis. Além de uma verba de funcionamento determinada segundo critério justo, algo poderá (e deverá) ser dado em função de cada evento levado a cabo.
Pena que, na Cultura, não se dedique uma única palavra à biblioteca que, facilmente e por preço barato poderia ser enriquecida com alguns livros em cada ano. Ainda há dias funcionou uma “Festa do Livro” onde se podia adquirir livros, de autores o mais prestigiados, por preços entre € 2,00 e € 5,00. Enfim. Pessoas há a quem os livros escaldam as mãos. Haverá outra nota ainda sobre o Plano, altura em que aludirei a certos artigos de alguma legislação autárquica.
José Pinto da Silva
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