segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Convicção

Toda a gente ficou curiosa de ouvir o que diriam os convocados para prestação de declarações na Comissão Parlamentar de Ética (integra esta Comissão o Deputado Vítor Fontes), tendo os holofotes sido orientados para dois ou três dos declarantes.
Aquele de quem se esperavam declarações absolutamente bombásticas, probatórias de todas as maldades contra a liberdade de expressão em Portugal perpetradas por este governo e, sobretudo pelo primeiro-ministro – e dizem tamanha barbaridade depois de, em todos os écrans televisivos terem tido a liberdade de vomitar todo o tipo de patranhas – o mais esperado era então o Senhor Mário Crespo que terá sido vítima dessas maldades todas. E foi dizer tudo isso às televisões que parece terem deixado um interlúdio para ele desancar em todos de quem não gosta. Correu-lhe mal, porque, apesar de se auto julgar um fora de série, não estudou a lição e meteu água por todos os tubos. Até, apalhaçadamente, exibiu uma camiseta com uma inscrição e que, visto isso, lhe serve de pijama. Acabou, depois, por ser desmascarado, porque ele sim, tentou todo o tipo de pressões junto do governo da época para ficar na América como correspondente da RTP e pediu, qual aguado, que o não submetessem a processo disciplinar. A partir daí, tudo o que cheire a partido socialista é para neutralizar com o seu próprio cheiro a cloaca.
Outra expectativa era para uma fulana que tem de apelido o diminutivo do que é de verdade. E, além das barbaridades da ameaça de limitação, quase extinção, da liberdade de expressão, disse com todas as letras que publicara as acusações mais espúrias contra o governo e sobretudo contra José Sócrates, porque era essa a sua CONVICÇÃO. Não conseguiu prova de porra nenhuma, mas como era a sua CONVICÇÃO, borrou o papel do jornal com uma data de bestialidades indizíveis. Mesmo com a tal liberdade de expressão coarctada. Olhe-se se a liberdade fosse mesmo livre.
E o mesmo governo, tão mau, tão mau, mas por certo tão rico tão rico, propunha-se, para dominar a comunicação social,
influenciar a compra da TVI, da CONTROLINVEST (JN, DN, 24 HORAS, SPORT TV, etc.), a COFINA (Correio da Manhã e revistas associadas) e o PÙBLICO. Faltou dizer que quereria condicionar a SONAE.
E, lamentou-se, que alguém, claro que com o patrocínio do governo, lançou uma campanha sórdida contra ela, insinuando que se teria deitado com polícias, magistrados e muito mais. Para ela é uma campanha sórdida, o que ela faz aos outros são mimos e procura da verdade. Só faltará acrescentar que, a ser verdade, polícias e magistrados não têm lá grande gosto. Falta dizer que a fulana em questão assina como Felícia Cabrita.
José Pinto da Silva
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