domingo, 12 de setembro de 2010

FALÁCIA MUNICIPAL - CHEIA DE 1954 (Complemento)


Depois de ter escrito e enviado aos destinatários o texto com o título acima é que fui olhar com alguma atenção as fotografias e outras peças usadas pela Câmara da Feira (Departamento de Planeamento) e constatei que usaram uma fotografia falsa a identificar a Casa do “José Moleiro” e falsa, porque não corresponde à casa onde ele viveu e morreu. E não acredito que tenha sido por ignorância ou por descuido, mas sim feito expressamente para tentar esconder a verdade. Reagi de imediato e enviei à Câmara e aos outros destinatários do documento inicial um e-mail com o texto que está a seguir. Isto no dia 6/9, dia em que enviei o documento inicial.

Dois dias depois descobri uma fotografia que reproduz a Casa do “José Moleiro” à época dos anos 50 e que é a mesma que acabou por ser demolida há alguns anos e que originou aquele arranjo no local onde estava a casa (muro de suporte, passeio e acesso à zona do moinho). Logo que a descobri, enviei outro e-mail aos mesmos destinatários e cujo texto vai logo a seguir.

Exmos. Senhores,

Já depois de ter expedido o e-mail abaixo (a), e só depois disso, é que fui ver com alguma curiosidade as fotografias que instruíram o processo que mandaram para a ARH-N para contestarem uma minha exposição.

Fiquei absolutamente VARADO quando vi com cuidado a fotografia que identificam como sendo "CASA DO JOSÉ MOLEIRO e MOINHO DO JOSÉ MOLEIRO" e "TORRE entretanto DEMOLIDA". Aquela fotografia, que não corresponde a nada existente em vida do tal "JOSÉ MOLEIRO" só pode ter sido incluída neste processo por absoluta MÁ FÉ e sentido de trapacice que, de resto, enforma todos os documentos escritos. A casa onde viveu o José Moleiro (e eu próprio cresci) era uma casa assobradada, alta e que foi demolida durante o último mandato do Presidente Fernando Coelho. A Câmara, e particularmente o Departamento de Planeamento não poderia ignorar semelhante, até porque fez uns melhoramentos no local como compensação à dona da casa demolida. Concluo que, como tinha a solução do problema determinado, meteram-lhe mais uma parcela, MESMO FALSA, para simular um resultado certo. Aquela TORRE (entretanto demolida) tem algo a ver com a torre existente em 1954 e que ainda é a mesma agora? Fica aqui mais este meu protesto que enviarei, logicamente, para quem já recebeu o meu rebatimento aos documentos emitidos pelo Departamento de Planeamento para tentar justificar o injustificável.

É incrível como se tenta ir tão longe na mentira para tentar consolidar outra mentira.

(a) O mail referido contém o texto titulado “Falácia Municipal – Cheia de 1954)

José Marques Pinto da Silva

Caldas de S. Jorge

Em 6 de Setembro de 2010 08:15, José Pinto da Silva

(No dia 8 descobri a foto que reproduz a casa do José Moleiro à época da cheia e mandei-a a acompanhar este texto a todos os destinatários do texto inicial:

No seguimento do meu e-mail do dia 6 (anteontem) a complementar outro do mesmo dia, para avivar a memória e chamar a atenção de quem foi responsável pelos documentos enviados à ARH-N, nomeadamente a tal fotografia a referenciar a CASA DO JOSÉ MOLEIRO, vou anexar uma foto (terá pouca qualidade mas ilustra o que se pretende) que representa, realmente, a CASA DO JOSÉ MOLEIRA, a casa onde ele SEMPRE viveu e onde morreu. Pergunto se isto tem algo a ver com a foto que, MALDOSAMENTE, incluíram no processo. Não poderão dizer que se tratou de engano ou que não conheciam esta fotografia (ou pelo menos esta casa em primeiro plano) cuja demolição foi levada a cabo por essa Câmara e recentemente. Claro que, quando esta foto foi colhida, ainda não havia a estrada, nem a Pensão São Jorge. À esquerda ainda se pode ver a Casa do António Lajeiro que esconde a Casa do Valinho. Notarão que não existia ainda a Fabruima. Para informação pode adiantar-se que se conseguiu identificar a pessoa apanhada na foto. Reitero, pois, o que disse no meu mail do dia 6. Para atingir certo fim, não olharam a meios, mesmo aos meios mais aldrabados.

Vou passar este e-mail à ARN-N, a quem irei fazer uma exposição mais circunstanciada de todo este caso.

JoséMarquesPintodaSilva
Caldas de S. Jorge

Nota: Estes textos foram remetidos, via e-mail,

às entidades que tinham recebido o

texto inicial: “Falácia Municipal”

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