quarta-feira, 7 de agosto de 2013

CARDO (q) RI del Piño

Pessoas há que não imaginam, ou imaginam que os outros não sabem imaginar, o que é um conselho de Administração de uma empresa de alguma dimensão. Independentemente das funções de cada integrante, do pelouro a cada um atribuído, é sempre, ou quase sempre, só o Presidente desse conselho que é conhecido, que é mediatizado, quantas vezes exercendo mesmo só as funções de representação externa, calhando aos outros membros a verdadeira gestão, destes saindo as decisões influenciadoras do bom ou mau desempenho da empresa.

Porque é agora candidato a presidente de Câmara, tem sido Eduardo Cavaco atacado, dir-se-ia mesmo vilipendiado, porque, insinuam os detractores, tendo sido administrador de empresa, não o consideram empresário, porque quem administrava era só o outro familiar. Sabe-se que o outro familiar era (e é) o presidente do Conselho e que, para além do(s) pelouro(s) que lhe competia gerir no terreno, era quem fazia (e faz) a representação externa do grupo, mas é sabido também que os outros administradores (e havia-os exteriores à família) exerciam a sua influência  no terreno, como executivos verdadeiros. É do conhecimento público que Eduardo tinha a sua influência no grupo e exercia-a com determinação e autonomia. E era reconhecido como assim, embora em círculos menos diametrados e menos publicitados. Diz-se agora, não sem alguma graça e dada a evolução da empresa mãe do grupo, que Eduardo teve a perspicácia de sair a tempo e no melhor tempo, o que não deixa de ser característica de empresário com visão. Poderá, na opinião de quem detrai, não reunir todas as condições para ser um ideal presidente de Câmara, mas não se lhe retire o ter sido administrador activo de grupo com significado na região e, como assim, empresário.
José Pinto da Silva





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