segunda-feira, 24 de agosto de 2015

ACESSO ARRIFANA / NÓ DA A1



As notícias não caem lá muito detalhadas, nem me consta que tenha sido tornado público o projecto de requalificação do troço da via em título.
O que se ouve é que o Estado terá aberto o cordão do alforge para a melhorar e muita gente, sobretudo entre os citadinos, manifestou-se indignada por não ter sido contemplada a construção de um túnel entre o Nó da A1 e o Seminário dos Passionistas. Dizia-se que esse túnel serviria para que a via rápida não separasse duas partes da cidade. É reivindicação de que se ouve falar há imenso tempo, ainda que, há anos bastantes, tenha havido uma manifestação promovida pelo núcleo local do PCP e em que se incorporou o então Presidente da Câmara e, nesse então, acho que se reclamava tão só pela remoção dos semáforos no cruzamento de Sanfins, adoptando-se uma solução alternativa que passaria por uma passagem desnivelada.
O projecto ora anunciado de requalificação da via prevê a construção de três rotundas (a moda das rotundas pegou mesmo como as silvas), sendo uma no cruzamento de Sanfins, rotunda que, ou ficará uma pequena rodita, o que não condiz com o tipo de via, ou terá que fazer ali forte “lavoura” nos terrenos ali laterais, incluindo uma casa. Parece que a versão sugerida há muitos anos, antes da moda das rotundas, a tal passagem desnivelada, superior ou inferior, a mais viável segundo o estudo que fariam, resolveria muito melhor o problema.
Outra rotunda seria no aceso ao complexo desportivo. Ali parece haver espaço bastante para se construir uma larga baía de espera para quem vem do lado da Feira, pelo que a rotunda poderia ser substituída. A terceira seria a que daria o acesso à Av. 25 de Abril. Ali já existe uma baía de espera que vai resolvendo. Como ali o tráfego roda a boa velocidade em ambos os sentidos, bastaria ali um pórtico com um semáforo controlador que fizesse parar o trânsito de tantos em tantos minutos.
No final de tudo, o importante é que tornem fluído o trânsito entre o Nó de Arrifana e o Nó da A1, mesmo esquecendo o “faraónico” túnel “para que a cidade não fique separada”. Ou seria para dispensar espaço à superfície para mais umas torres de apartamentos e escritórios. Enfim, mais um ataque imobiliário? Estou convicto, convencimento apoiado por informações que fui colhendo, que se os citadinos tivessem deixado cair essa do túnel, a requalificação daquela via teria avançado há muitos anos.

José Pinto da Silva



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