Na
segunda-feira transacta, 28 de Julho, logo cedo, li na respectiva edição o
“auto” de despedida da Dra. Sara Oliveira da Direcção do Terras, notícia que me
surpreendeu, porque nunca tinha ouvido sequer zoar qualquer insinuação. Por mero
acaso, passada que foi cerca de uma hora, coincidiu entrar num estabelecimento
em Santa Maria da Feira onde, alguns minutos depois, entrou a Dra. Sara e daí
para, aligeiradamente, trocarmos algumas impressões a respeito do tema
demissão. Que era decisão de há algum tempo, formalizada há um mês, tratando-se
de uma saída pacífica, tranquila e civilizada. Sem stress, como agora de vai
dizendo.
Quem será o
substituto/a, inquiri, que não faz a mínima ideia, retorquiu. Segunda-feira
talvez se saiba quem será, pelo menos em interinidade.
Agradecemos a
colaboração mútua, ela os parcos contributos que fui passando para serem
publicados, e eu, o facto de não ter sofrido qualquer espécie de censura aos
meus textos, mesmo a alguns que expressavam alguma crítica mais contundente a
uma que outra entidade conhecida e, às vezes preponderante no meio. Não foi
falado, mas devo referir que houve um texto que não foi publicado, mas a Dra.
Sara pediu-me para passar por lá tão logo pudesse e, olhos nos olhos, me foi
dizendo que não publicaria aquela prosa porque daria, de certeza, processo
judicial contra o jornal e contra, claro, o autor que assinou, assumia a
responsabilidade e é tão conhecido como eu. O texto tornou-se depois conhecido
via outros suportes. Mas sem o mesmo impacto para os leitores do Terras, nem
para os visados.
Terminou o
bate-papo com votos de todos os sucessos para ela que não deixou de me sugerir
que continuasse a colaborar com este Semanário, quem quer que fosse a Direcção.
Colaborarei, se quiserem algo do pouco que posso dar.
Os meus
respeitos, Dra. Sara Oliveira.
José Pinto da Silva