sábado, 1 de agosto de 2015

SAÍDA DA DIRECTORA



Na segunda-feira transacta, 28 de Julho, logo cedo, li na respectiva edição o “auto” de despedida da Dra. Sara Oliveira da Direcção do Terras, notícia que me surpreendeu, porque nunca tinha ouvido sequer zoar qualquer insinuação. Por mero acaso, passada que foi cerca de uma hora, coincidiu entrar num estabelecimento em Santa Maria da Feira onde, alguns minutos depois, entrou a Dra. Sara e daí para, aligeiradamente, trocarmos algumas impressões a respeito do tema demissão. Que era decisão de há algum tempo, formalizada há um mês, tratando-se de uma saída pacífica, tranquila e civilizada. Sem stress, como agora de vai dizendo.
Quem será o substituto/a, inquiri, que não faz a mínima ideia, retorquiu. Segunda-feira talvez se saiba quem será, pelo menos em interinidade.
Agradecemos a colaboração mútua, ela os parcos contributos que fui passando para serem publicados, e eu, o facto de não ter sofrido qualquer espécie de censura aos meus textos, mesmo a alguns que expressavam alguma crítica mais contundente a uma que outra entidade conhecida e, às vezes preponderante no meio. Não foi falado, mas devo referir que houve um texto que não foi publicado, mas a Dra. Sara pediu-me para passar por lá tão logo pudesse e, olhos nos olhos, me foi dizendo que não publicaria aquela prosa porque daria, de certeza, processo judicial contra o jornal e contra, claro, o autor que assinou, assumia a responsabilidade e é tão conhecido como eu. O texto tornou-se depois conhecido via outros suportes. Mas sem o mesmo impacto para os leitores do Terras, nem para os visados.
Terminou o bate-papo com votos de todos os sucessos para ela que não deixou de me sugerir que continuasse a colaborar com este Semanário, quem quer que fosse a Direcção. Colaborarei, se quiserem algo do pouco que posso dar.
Os meus respeitos, Dra. Sara Oliveira.


José Pinto da Silva
Comentários
0 Comentários