sábado, 30 de outubro de 2010

VARIEDADES 1

FROTAS DE AUTOMÓVEIS

Uma figura pública, muito vista nos últimos tempos na TV, disse há dias que “ .. somos um país de mendigos e as entidades públicas têm carros dignos da Arábia Saudita”. Eu acrescentaria entidades públicas da Administração Central e das Administrações Municipais. Não dá foros de escândalo ver-se a quantidade de viaturas com logótipos municipais que circulam por essas estradas e ruas, quantas vezes a conduzir um(a) qualquer funcionário (a), às vezes pouco expedito, mas capaz de guiar, para ver ou visitar qualquer coisa dentro do concelho? Para dar um grito de espanto e só porque está cá mais perto, gostaria de ver uma listagem de todas as viaturas que rolam por aí ao serviço da Câmara da Feira, dos seus funcionários e dos seus autarcas. Marcas e modelos e ano. Soube-se que a Câmara da Feira tem 1 146 funcionários. Acho uma barbaridade, mas vão ser admitidos mais 11. Sabe-se que são contratados já ao serviço e que passarão ao quadro, mas mesmo assim. Quantos deles são motoristas? Ao serviço de quem?

REDE PLUVIAL

Quando escrevo este apontamento, 29 Outubro, estou a ouvir as notícias de que, em de Lisboa e arredores, uma curta chuvada inundou ruas e estabelecimentos e quase submergiu automóveis. Tudo isto num curto espaço de tempo. Acho que aquela gente lá do sul, técnicos ou aprendizes disso, devem vir todos cá para cima fazer um estágio, porque foi dito e está escrito, que, por cá, com a rede de águas pluviais entrementes construída, uma cheia que elevou o caudal do rio alguns metros, que fez correr a água mais de metro acima do chão das ruas, não aconteceria, exactamente por virtude dessa tubaria no subsolo. Acho que quem disse e escreveu o que disse e escreveu devem tirar um retrato ao lado dessa rede para ficar para memória futura e até de agora.

ECONOMIA DE CRISE

Toda a gente fala de crise de dificuldades, de falta de dinheiro para as coisas mais elementares. E vamos dar de barato que assim é (nalguns locais e grupos, porventura, porque na generalidade da vivência isso não se nota muito), a poupança tem que começar na administração. Estou para ver como vai ser este ano com iluminações na quadra de Natal. Se, mesmo a nível de autarquias locais, se vai gastar como tem sido usança.

José Pinto da Silva

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