POEMA MATEMÁTICO Millor Fernandes | Convidaram para padrinhos Pareceu-me digno de ser publicado e que interessará a quem o não conhecer ainda. José Pinto da Silva |
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
POEMA MATEMÁTICO
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
PADRÕES DAS COMENDAS DA ORDEM DE CRISTO
PADRÕES DAS COMENDAS DA ORDEM DE CRISTO

quarta-feira, 14 de setembro de 2011
CORTAR GORDURAS
Os doutores que entraram p’ro governo mais não dizem do que é preciso cortar gorduras, nas gorduras do Estado, mas parece que quem é gordo não consegue adivinhar onde está qualquer outra gordura. O Prof. Gaspar já disse que é muito mais fácil dizer que se corta, do que fazer o corte. Olha a dúvida! Parece que não aprenderam a suturar o golpe e não podem deixar o bicho de papo aberto.
Aqui se sugere um corte de costura simples e que até pode ser feito sem anestesia. É de pouco doer. O país tem 4 260 freguesias, logo tem outros tantos presidentes de Junta. Como não faz sentido que estejam nas Assembleias Municipais, porque não são eleitos para esse órgão e o desvirtuam, quer na composição, quer nos resultados de deliberações, devem sair pura e simplesmente. Acho que constituem um furúnculo na democracia autárquica.
Cada eleito para o órgão recebe, em senha de presença, € 76,30 por reunião e os presidentes de junta também (nos concelhos de Lisboa e Porto recebam um pouco mais e nos concelhos com menos de 40 000 eleitores, um pouco menos. Considere-se aquele um valor médio) e considerando que as Assembleis reúnem 8 vezes por ano (4 ordinárias e 4 extraordinárias) faz com que aufiram 4 260 x 76,30 x 8 = € 2 600 304,00. É uma gordura que já dá um bom púcaro de banha.
Depois, nos Executivos Municipais, os vereadores sem pelouro (os de oposição minoritária) são absolutamente inúteis. As suas propostas não são aceites e os seus votos a favor ou contra não têm relevância. Se considerarmos que, em média, há 3 vereadores nesta situação por município, como há 308 concelhos, estão por lá 924 vereadores inúteis. Como receberão, acho, cerca de € 80,00, em média, por reunião em senhas de presença e considerando-se que há uma reunião por semana, teremos: 924 x 80 x 52 = € 3 843 840,00.
Nestes dois items poupar-se-iam 6 444 144,00 euros.
E fará algum sentido a verba paga a título de despesas de representação aos presidentes de Câmara e vereadores em permanência? Dessa forma é, claramente, um reforço de salário, isento de impostos. Acho um roubo. Porquê não serem reembolsados à factura? Recebem o que gastarem quando saídos em representação da autarquia. Normalmente vão em viatura pública, no banco traseiro, conduzidos por motorista público. Justifiça-se que os presidentes tenham um complemento de salário de mais de 1 000,00 euros e cerca de 600,00 os vereadores? Acho um roubo.
José Pinto da Silva
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
VALETAS DA EN 223 e OUTROS
As valetas de cimento das ruas ao correr da EN 223 estão, junto às grades de escoamento, atulhadas de cisco, o que impede o normal escoamento das águas sempre que chove. Tal aconteceu nestes primeiros dias de Setembro em que caiu bastante chuva. Não é da responsabilidade da Junta de Freguesia esta limpeza, mas já será de sua competência alertar a Direcção de Estradas e, eventualmente, estabelecer com aquele organismo um protocolo e passar a limpar regularmente. Seria um bom serviço e talvez pudesse dar uma pequena receita.
TAXAS DE PUBLICIDADE
O jornal ESPINHO COMERCIAL, edição de 2 de Setembro, traz, na página 15, uma local que refere que a Associação Comercial de Espinho transmite dúvidas dos comerciantes sobre a legalidade e mesmo constitucionalidade das taxas de publicidade. Indica que recentemente a Confederação do Comércio Português divulgou um parecer do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa no qual estava referenciada a incontitucionalidade das normas dos regulamentos , assim como das Estradas de Portugal. Tanto municípios como a E. P têm prevista a cobrança de taxas pela afixação de letreiros luminosos com carácter de publicidade nas fachadas dos estabelecimentos ou noutros locais privados junto das vias públicas concessionadas por aquela esmpresa pública. A Associação Comercial de Espinho aconselha os seus associados a NÃO PAGAREM as taxas de publicidade dos seus estabelecimentos. Convirá, de todo o modo, passar os olhos pelo texto do Decreto Lei 10%/98 que dá uma ideia da situação.
ATENDER MAIS
Ouvimos há dias uma comunicação do actual ministro da Solidariedade e Segurança Social a anunciar um aumento de 20 000 vagas em Creches e Jardins de Infância. Isto sem construir nem mais um m2 de área. Significa que, baixando, eventualmente, um pouco a comodidade dos utente e até alguma qualidade dos serviços prestados, mas mantendo sempre padrão de, mesmo assim, bom atendimento, sem mais investimento servem-se mais uma quantidade de crianças. Neste caso, como noutros, somos do jeito do oito ou oitenta. Nuns casos “armazenamos” idosos em casas sem um mínimo de condições e noutros, imaginamos que somos dum país do norte da Europa e construímos luxo em vez local de bom viver para o maior número possível, mantendo a qualidade humana. Com o que se gasta, muitas vezes, para alojar 20, construir-se-ia alojamento para 40. A medida deste ministério é para louvar.
José Pinto da Silva