quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


SER DILIGENTE OU FICAR DE CU SENTADO

Têm sido recorrentes, na autarquia de Caldas de S. Jorge, ao que me vai sendo soprado e tenho conseguido espreitar nas actas das reuniões da Assembleia de Freguesia, têm sido recorrentes as perguntas ao executivo sobre a situação de registo e regularização do património da autarquia e a sua inscrição nos organismos próprios que garantam a propriedade dos bens.
Terão sido as respostas sempre evasivas, de que isto está em ordem e aquilo está em vias de estar e aqueloutro terá esta ou aquela dificuldade, e rrrrnhó nhó nhó, pardais ao ninho.
Por uma particular casualidade tive de ir tratar de inscrever na matriz predial um bem de família e, levou-me a curiosidade a mandar pesquisar qual o património matriciado em nome da Junta de Freguesia de Caldas de S. Jorge. Introdução do NIF e, helas! resultado totalmente negativo. Zero da silva, disse o funcionário que acrescentou a sugestão de lançar um peditório solidário em favor da deserdada Junta. Imaginem que nem o edifício sede da Junta está inscrita como propriedade da mesma, tendo sido construída de raiz E se não está o edifício, muito menos o lote de implantação.
São mais ou menos conhecidos os bens da Junta (alguns estarão ainda adstritos à Câmara, saiba-se porquê) e também não são muito complicadas as diligências oficiais para que tudo se possa regularizar, desde logradouros, o Calvário, jardins, fontanários, lotes de terreno. Nem sequer a chamada casa da Ti Maria Armanda tiveram o cuidado de inscrever.
Em fase em que os elementos do Executivo não fazem rigorosamente nada de coisa nenhuma, (com um presidente a sonegar uma remuneração que só ali terá hipótese de conseguir auferir) não seria altura de levantarem o cu do mocho e deixarem, ao menos, inscrito aquilo que é propriedade da autarquia? Não tem nada que saber, mas se esse alto trabalho estiver para além do entendimento da Junta, peçam ajuda, sem preconceitos e, claro, paguem as despesas inerentes. São algumas.

José Pinto da Silva    
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