quinta-feira, 16 de abril de 2015

CANDIDATURA À CÂMARA



A Comissão Política da Feira do PS, apontou, não sei se após debate ou se por livre alvedrio de alguém preponderante na estrutura, um perfil de quem haverá de vir a ser o candidato do PS a presidente da Câmara nas eleições de 2017. Que a escolha definitiva haverá de ocorrer em 2016, quiçá no fim, a cerca de um ano da eleição.
O perfil, definindo algumas características pessoais, profissionais e políticas, mesmo que não revele nomes, nem mostre caras, permite adivinhar a quem se cola. Na circunstância foi mesmo expresso que o perfil divulgado era à medida de Margarida Gariso que, de resto, prestou declarações públicas a manifestar disponibilidade para o desafio e a sentir-se honrada, se a silhueta política, cultural, profissional e mesmo partidária, desenhada é a dela, ou com a dela parecida.
Sem juízo de valor quanto à escolha (se já está de facto apontada), parece-me boa medida, que sempre defendi, a indigitação de candidato com bastante antecedência, e mais quando se tratar de figura menos conhecida na política e no terreno do concelho, desde que o candidato(a), imediatamente a partir da indigitação passe a assumir-se verdadeiramente como tal e passe a aproveitar todas as oportunidades para deixar, aqui e mais além, uma dica sobre o que pensa para o desenvolvimento do concelho e para a melhoria do bem-estar das pessoas. Como soe dizer-se, o indigitado(a) tem de estar sempre onde houver um ajuntamento de mais do que três pessoas. Além das reuniões da Assembleia Municipal, sendo ou não dela membro, percorrer as freguesias e assistir a reuniões das Assembleias de Freguesia, donde poderá aquilatar de muitos dos problemas existentes em cada local. Conhecer associações de todo o naipe e informar-se das actividades e dificuldades inerentes. E colar a si grupos de apoiantes em cada freguesia.
Tudo isto para significar que a indigitação com prazo longo é (pode ser) muito útil. Partindo-se do princípio de que a indigitação seguiu os normativos democráticos e saiu de debate entre grupos e pessoas com legitimidade para decidir.
Como princípio, esta indigitação merece a minha concordância e apoio, pela metodologia, sem deixar de concordar com a pessoa cujo perfil foi riscado.


José Pinto da Silva
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