Diria, para abertura, que a melhor coisa que este Congresso teve, foi o pretexto para saborear uma deliciosa POSTA DE VITELA GRELHADA na hora do almoço. O Congresso em si mesmo foi de uma sensaboria entediante. De manhã com as apresentações dos relatórios dos diversos órgãos relativos ao mandato anterior, sem nada de interessante, ao ponto de não ter havido nenhuma inscrição para debater nem Contas, nem Conselho de Jurisdição nem sequer actividade do Executivo. Tudo na boa paz dos anjos. Safou a manhã uma intervenção do presidente da Câmara de Arouca que, além da apresentação da sua própria actividade, obra feita e com contas mais do que em dia, fez um historial da (não) construção da variante Arouca / Feira, ou Arouca / A32. Ficou a esperança de que com o actual governo a obra avance. E foi curiosa a sugestão de que algum congressista apresentasse Moção a solicitar ao governo a execução desta obra. O Moção foi apresentada, discutido e votada favoravelmente.
De tarde, as intervenções repetiam-se - discutia-se (?) a Moção de Orientação cujo primeiro subscritor era o presidente da Federação (de manhã acho que não esteve presente) e aqui a sensaboria foi ainda mais acentuada. Nenhum deixou de quase "endeusar" o Pedro Nuno, agora membro do Governo, o que me parece que o ia deixando incomodado. Esperei até à apresentação pública das listas de candidatos aos diversos órgãos para o novo mandato. A lista fez-me lembrar a Câmara da Feira que investe tudo na zona mais a litoral, esquecendo de todo o leste do concelho. Da Feira, só houve integrantes saídos das freguesias a poente da EN1, excepto o António Cardoso, que é institucional. Fiquei abismado e até revoltado. Votei (como entendi) e vim embora.
Estranhei muito, muito, muito, e perguntei-me e voltei a perguntar, do porquê aquele nome a encabeçar a Comissão Política Distrital. Só encontro um razão: a de dominar (no sentido pelno do termo) a maior secção do Distrito e de a ter verdadeiramente domesticado, ao ponto de, com mais de 250 militantes inscritos, TODOS terem as quotas em dia e TODOS irem votar, pelo menos quando há alguma lista opositora. Há intrigas que não consigo desvendar e seria de se esperar que, a nível da super estrutura do partido, fosse determinada uma alteração de alto a baixo da organização interna das estruturas locais, concelhias e mesmo distritais.
Desabafei.
De tarde, as intervenções repetiam-se - discutia-se (?) a Moção de Orientação cujo primeiro subscritor era o presidente da Federação (de manhã acho que não esteve presente) e aqui a sensaboria foi ainda mais acentuada. Nenhum deixou de quase "endeusar" o Pedro Nuno, agora membro do Governo, o que me parece que o ia deixando incomodado. Esperei até à apresentação pública das listas de candidatos aos diversos órgãos para o novo mandato. A lista fez-me lembrar a Câmara da Feira que investe tudo na zona mais a litoral, esquecendo de todo o leste do concelho. Da Feira, só houve integrantes saídos das freguesias a poente da EN1, excepto o António Cardoso, que é institucional. Fiquei abismado e até revoltado. Votei (como entendi) e vim embora.
Estranhei muito, muito, muito, e perguntei-me e voltei a perguntar, do porquê aquele nome a encabeçar a Comissão Política Distrital. Só encontro um razão: a de dominar (no sentido pelno do termo) a maior secção do Distrito e de a ter verdadeiramente domesticado, ao ponto de, com mais de 250 militantes inscritos, TODOS terem as quotas em dia e TODOS irem votar, pelo menos quando há alguma lista opositora. Há intrigas que não consigo desvendar e seria de se esperar que, a nível da super estrutura do partido, fosse determinada uma alteração de alto a baixo da organização interna das estruturas locais, concelhias e mesmo distritais.
Desabafei.
José Pinto da Silva