terça-feira, 20 de setembro de 2016

B(I)URQUINI



O aparecimento de algumas fulanas muçulmanas em praias francesas uniformizadas com uma coisa a servir de fato de banho que tapava desde o cabelo até aos calcanhares e sem se fazerem acompanhar de qualquer prancha de surf ou body board, levantou bravas arengas nos meios políticos, nos comentários encomendados e, com forte relevo, nas redes sociais. Contra mim próprio, no tecimento de opinião pessoal, foram catapultadas balas, supostamente, ofensivas, porque não ofende quem não sabe sequer o que significa o termo xenófobo ou mesmo racista. Os dicionários ensinam. Basta uma breve consulta. Constataria que uma campanha a defender o consumo só de produtos nacionais, com repúdio de importados, é uma atitude xenófoba. É contra “coisas estrangeiras”.
É uma evidência que aquelas silhuetas femininas que apareceram nas praias francesas não foram para lá do mesmo modo e com o mesmo fito de um qualquer ti Ambrósio das nossas aldeias que vai ao areal de calça arregaçada e chapéu na cabeça “molhar os pés”. Os casos franceses são calculados e programados para, de forma progressiva, imporem a sua cultura, os seus modi vivendi, como fazem pressão para impor dieta muçulmana em estabelecimentos públicos, como escolas e hospitais, como fazem pressão para que os horários de trabalho se adaptem ao calendário das cinco rezas por dia, como fazem pressão para regalias especiais no mês de Ramadão.
É mais do que sabido que os árabes, mesmo não sendo todos muçulmanos – os que não são usam e abusam do factor religião para tirarem o seu proveito – se podem dividir em dois grandes grupos. Os que querem atingir o domínio através da violência aterradora e, quantas vezes, paralisante. Que outros assassinos se enrolam ou enrolam crianças e mulheres com cintos de explosivos para se explodirem ou serem explodidos em locais de grande afluência? Ou carregam um carro de explosivos e o fazem deflagrar contra multidões ou locais onde está muita gente? E há outro grupo, quiçá maior e mais sofisticado, mais programado, com objectivos de mais longo termo, que se acolhem nos países de que dizem cobras e lagartos, mas onde se sentem bem, porque bem recebidos e tratados, que usando a cultura e as liberdades que os acolhedores lhes dão, paulatinamente vão fazendo valer os seus próprios costumes, a sua cultura, os seus hábitos, ou modo de vestir. Incluindo o lenço a tapar a cara inteira (teremos que dizer máscara) e mesmo a burka. E, em primeira geração, procuram emprego que obrigue a pouco trabalho, mas garanta os direitos sociais. Abrigam as quatros mulheres que o Corão lhes aconselha e como cada mulher fértil “produz” uma média de 8,1 filhos, elas ficam em casa com bom salário para tomar conta da prole e eles vivem à francesa só com o abono de família da filharada. As mulheres ocidentais ficam-se pelos 1,8. Sublinhe-se.
Uma comunidade árabe assentada numa localidade de pequena dimensão, no espaço de uma geração, domina, por maioria, as escolas, os empregos, as religiões. Os progenitores, que não precisam de trabalhar, entregam-se à missão de fixarem os seus usos e costumes e os já adolescentes e jovens adultos não estudam, não trabalham e entretêm-se a, de quando em vez, provocarem confusões de tal monta que obrigam as polícias a intervenções, muitas vezes, violentas a condizerem com a violência dos distúrbios. Tem acontecido regularmente em França e, muito facilmente, é movimentada alguma imprensa para dar dimensão à intervenção policial, escondendo e deturpando as causas. Diz-se que em Marselha a língua que mais se fala é o árabe, tendo ultrapassado o francês.
Que haja emigrantes de todo o lado, de todas as etnias e que sejam acolhidos, como seres humanos. Mas que sejam obrigados a integrarem-se na sociedade que os acolhe, trabalhando, aprendendo e usando a língua do país de acolhimento, não usando roupagens que, no acolhimento são extravagantes e mesmo de cariz proibitivo (só faltava que numa qualquer sociedade toda a gente andasse de cara tapada…) e, no meu ponto de vista, todo o cidadão que quisesse ter a cidadania do país de acolhimento, fosse por nascimento ou por requerimento, teria que adoptar um nome próprio dos usados no país que o acolhe. O nome é o primeiro dado cultural. Não quereria viver num país inundado por Abduls, Mustafas, Charlescus ou Stevenstons. E nunca poderia ser tolerado que, porque é a cultura de uma etnia, as crianças fossem dispensadas de frequentar a escola, nos escalões obrigatórios em cada país que acolhe. Nem que as crianças meninas fossem dadas e casadas pelos pais ainda em idade da escola básica. Se vais para Roma, terás que ser ROMANO. E, se não queres, volta a ser o que eras antes.
Indo um pouco mais longe, alguém nos diga. Em matéria de valores culturais e científicos, que apport trouxeram os árabes, muçulmanos ou não, às diversas sociedades? São 20% da população mundial e deram-nos 7 prémios Nobel, com nenhum na área das ciências. Para comparação atiremos só os judeus que, em todo o mundo, perfazem 0,2% da população mundial e deram às sociedades 128 e tal Prémios Nobel de todas as áreas da cultura e do saber.
19/10/2016

José Pinto da Silva 





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