O aparecimento
de algumas fulanas muçulmanas em praias francesas uniformizadas com uma coisa a
servir de fato de banho que tapava desde o cabelo até aos calcanhares e sem se
fazerem acompanhar de qualquer prancha de surf ou body board, levantou bravas arengas
nos meios políticos, nos comentários encomendados e, com forte relevo, nas
redes sociais. Contra mim próprio, no tecimento de opinião pessoal, foram
catapultadas balas, supostamente, ofensivas, porque não ofende quem não sabe
sequer o que significa o termo xenófobo
ou mesmo racista. Os dicionários
ensinam. Basta uma breve consulta. Constataria que uma campanha a defender o
consumo só de produtos nacionais, com repúdio de importados, é uma atitude
xenófoba. É contra “coisas estrangeiras”.
É uma
evidência que aquelas silhuetas femininas que apareceram nas praias francesas
não foram para lá do mesmo modo e com o mesmo fito de um qualquer ti Ambrósio
das nossas aldeias que vai ao areal de calça arregaçada e chapéu na cabeça
“molhar os pés”. Os casos franceses são calculados e programados para, de forma
progressiva, imporem a sua cultura, os seus modi vivendi, como fazem pressão
para impor dieta muçulmana em estabelecimentos públicos, como escolas e
hospitais, como fazem pressão para que os horários de trabalho se adaptem ao
calendário das cinco rezas por dia, como fazem pressão para regalias especiais
no mês de Ramadão.
É mais do que
sabido que os árabes, mesmo não sendo todos muçulmanos – os que não são usam e
abusam do factor religião para tirarem o seu proveito – se podem dividir em
dois grandes grupos. Os que querem atingir o domínio através da violência
aterradora e, quantas vezes, paralisante. Que outros assassinos se enrolam ou
enrolam crianças e mulheres com cintos de explosivos para se explodirem ou
serem explodidos em locais de grande afluência? Ou carregam um carro de
explosivos e o fazem deflagrar contra multidões ou locais onde está muita
gente? E há outro grupo, quiçá maior e mais sofisticado, mais programado, com
objectivos de mais longo termo, que se acolhem nos países de que dizem cobras e
lagartos, mas onde se sentem bem, porque bem recebidos e tratados, que usando a
cultura e as liberdades que os acolhedores lhes dão, paulatinamente vão fazendo
valer os seus próprios costumes, a sua cultura, os seus hábitos, ou modo de
vestir. Incluindo o lenço a tapar a cara inteira (teremos que dizer máscara) e
mesmo a burka. E, em primeira geração, procuram emprego que obrigue a pouco
trabalho, mas garanta os direitos sociais. Abrigam as quatros mulheres que o
Corão lhes aconselha e como cada mulher fértil “produz” uma média de 8,1
filhos, elas ficam em casa com bom salário para tomar conta da prole e eles
vivem à francesa só com o abono de família da filharada. As mulheres ocidentais
ficam-se pelos 1,8. Sublinhe-se.
Uma comunidade
árabe assentada numa localidade de pequena dimensão, no espaço de uma geração,
domina, por maioria, as escolas, os empregos, as religiões. Os progenitores,
que não precisam de trabalhar, entregam-se à missão de fixarem os seus usos e
costumes e os já adolescentes e jovens adultos não estudam, não trabalham e
entretêm-se a, de quando em vez, provocarem confusões de tal monta que obrigam
as polícias a intervenções, muitas vezes, violentas a condizerem com a
violência dos distúrbios. Tem acontecido regularmente em França e, muito
facilmente, é movimentada alguma imprensa para dar dimensão à intervenção
policial, escondendo e deturpando as causas. Diz-se que em Marselha a língua
que mais se fala é o árabe, tendo ultrapassado o francês.
Que haja
emigrantes de todo o lado, de todas as etnias e que sejam acolhidos, como seres
humanos. Mas que sejam obrigados a integrarem-se na sociedade que os acolhe,
trabalhando, aprendendo e usando a língua do país de acolhimento, não usando roupagens
que, no acolhimento são extravagantes e mesmo de cariz proibitivo (só faltava
que numa qualquer sociedade toda a gente andasse de cara tapada…) e, no meu
ponto de vista, todo o cidadão que quisesse ter a cidadania do país de
acolhimento, fosse por nascimento ou por requerimento, teria que adoptar um
nome próprio dos usados no país que o acolhe. O nome é o primeiro dado
cultural. Não quereria viver num país inundado por Abduls, Mustafas, Charlescus
ou Stevenstons. E nunca poderia ser tolerado que, porque é a cultura de uma
etnia, as crianças fossem dispensadas de frequentar a escola, nos escalões
obrigatórios em cada país que acolhe. Nem que as crianças meninas fossem dadas
e casadas pelos pais ainda em idade da escola básica. Se vais para Roma, terás
que ser ROMANO. E, se não queres, volta a ser o que eras antes.
Indo um pouco
mais longe, alguém nos diga. Em matéria de valores culturais e científicos, que
apport trouxeram os árabes, muçulmanos ou não, às diversas sociedades? São 20%
da população mundial e deram-nos 7 prémios Nobel, com nenhum na área das
ciências. Para comparação atiremos só os judeus que, em todo o mundo, perfazem
0,2% da população mundial e deram às sociedades 128 e tal Prémios Nobel de
todas as áreas da cultura e do saber.
19/10/2016
José Pinto da Silva